Roteamento

Agora que temos várias sub-redes separadas pela lógica dos switchs gerenciáveis, presas em suas respectivas VLAN’s, como fazer para que essas sub-redes de comuniquem? Todos sabem que redes de faixas IP diferentes só se comunicam por roteamento. Então mesmo que eu tenha um único domínio de broadcast com várias faixas de endereçamento, é preciso um roteador para encaminhar os pacotes de uma rede a outra. A solução mais óbvia seria ter um roteador com tantas placas de rede quanto VLAN’s existentes na rede, cada uma com um endereço da faixa correspondente. A pesar de funcionar seria uma grande desperdício de cabos, placas de rede e trabalho adicional.

A solução mais comum é usar um roteador com uma única porta configurada em modo trunk (VLAN tagged). A partir disso o roteador receberá os pacotes e poderá identificar a VLAN de origem já que os frames vão vir marcados com o ID. Nele serão criadas interfaces virtuais sobre a interface física e cada uma receberá um IP na faixa usada pela VLAN. O frames serão desmarcados e despejados na interface correspondente a cada uma. Isso pode ser feito em roteadores mais robustos ou mesmo no Linux. O esquema fica da seguinte maneira:

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Para simplificar mais ainda o esquema, entra em cena os switchs layer 3. Além de todas as funcionalidades de gerenciamento de um switch layer 2, eles são capazes de criar interfaces virtuais dentro de cada VLAN com endereços IP, usurpando a função do roteador.

Desta maneira temos várias sub-redes onde o roteador pode dar tratamento diferenciado e regras específicas para cada faixa de IP. Os broadcast storms são diminuídos e poderíamos ter uma rede totalmente isolada por exemplo. Switchs gerenciáveis ainda são caros, mas com pelo menos um atuando como backbone da rede é possível tornar a rede mais segura.  

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