Confronto das especificações: GTX 1080 x GTX 980

Confronto das especificações: GTX 1080 x GTX 980

Caso você tenha se surpreendido com a série 900 das placas de vídeo GeForce da NVIDIA, baseadas na arquitetura Maxwell, lançadas em setembro de 2014, e que tem com um dos seus pontos altos a GTX 980, um grande sucesso de vendas devido ao seu desempenho, capaz de suprir e demanda no vasto catálogo de jogos configurados na resolução Full HD, e permitindo que o usuário ainda deguste de forma comedida alguns títulos em 4K. Ficará espantado com as especificações da GTX 1080, que inaugura o que a NVIDIA chama de 10 Series, e traz como seus pontos altos, a arquitetura Pascal, novo processo de fabricação FinFET baseado em 16nm (substituindo o já “ancião”, 28 nm, que perdurava desde a série 600), e a presença das novíssimas memorias GDDR5X, substituindo o padrão GDDR5, presente na GTX 980.

Como se não bastasse a presença de memórias GDDR5X, a GTX 1080 simplesmente dobra a quantidade de memória disponível em relação a GTX 980, oferecendo 8 GB, contra os 4 GB da placa da geração passada, permitindo uma autonomia ainda maior com os próximos games que irão chegar ao mercado. Embora TDP da 1080 seja superior em relação ao da 980, 180W contra 165W, graças ao novo projeto baseado baseado em Pascal a companhia conseguiu estabelecer apenas um conector de energia de 8-pinos, contra os dois conectores de 6-pinos da 980.

O novo design imposto pela NVIDIA na GTX 1080 já deixa evidente a sua “agressividade”, com linhas bem mais arrojadas, dando inclusive um efeito de prista para a placa. O Blackplate continua um ponto baixo, mantendo o mesmo estilo sem graça da GTX 980.

Durante a apresentação da GTX 1080, que aconteceu na sexta-feira passada (06), a NVIDIA demonstrou a versão Founders Edition (que é como a companhia chama o projeto de referência das novas placas baseadas na arquitetura Pascal), overclockada  para 2114MHz, rodando o game Paragon conseguindo manter 67° C, e detalhe: utilizando o cooler a ar. Imagine quando começarem a sair os modelos da EVGA por exemplo, baseados em sistemas de watercooler.

EVGA GeForce GTX 980 HYBRID

 

O poder computacional também sofreu um salto gigantesco quando comparada com a GTX 980. Enquanto a queridinha da geração Maxwell apresenta 4.61 TFLOPs, a GTX 1080, ostenta incríveis 9 TFLOPs. Os clocks de operação, responsáveis por fazer a placa “correr”, e os CUDA Cores, essenciais nso games, já que trabalham como um “trabalhador terceirizado da CPU”, dando uma ajuda no processamento de partículas por exemplo, também subiram.

O clock base da GTX 1080 é de 1607 MHz, podendo chegar a 1733 MHz. Já em relação aos CUDA Cores, a placa conta com 2560. A GTX 980 oferece clock base de 1126 MHz, podendo chegar a 1216 MHz. Vale lembrar que estamos falando do projeto de referência, e assim como GTX 980 recebeu diversas versões que aumentam de forma brusca o seu clock, como por exemplo as fabricadas pela GALAX, a GTX 1080 ao longo do percurso também terá diversas variantes ainda mais poderosas.

GTX 980 HOF da GALAX. Clock base de 1304 MHz, podendo chegar à 1418 MHz

Outro ponto interessante é em relação as saídas de vídeo, a GTX 1080 conta com os recém-lançados DisplayPort 1.4, e HDMI 2.0b, isso garante que a placa suporte monitores 1080p e de 1440p com taxas de atualização de até 240 Hz, monitores 144op ultra-wide com até 190 Hz, e monitores 4K de até 120 Hz. Além do recurso HDR (High Dynamic Range) permitindo que o brilho e as cores sejam renderizadas de uma forma ainda mais eficiente. Monitores imbuídos dessas tecnologias juntamente com a GTX 1080 farão um casamento perfeito.

 

 

Imagens GTX 1080:

 

 

Imagens GTX 980:

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Editor-chefe no Hardware.com.br, aficionado por tecnologias que realmente funcionam. Segue lá no Insta: @plazawilliam Elogios, críticas e sugestões de pauta: william@hardware.com.br
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