Tecnologias de entrada: tradições e inovações

As tecnologias de entrada são outro pilar crucial da computação pessoal. O feedback via tato e/ou a entrada intuitiva são muito importantes para um uso mais eficiente da tecnologia. Como o número de dispositivos como um todo vem crescendo, em 2020 teremos muito mais maneiras de controlar os PCs do que hoje.

Quanto aos desktops e notebooks tradicionais, o teclado e o mouse/touchpad se mostraram eficientes e confortáveis, mas como quase todos os dispositivos modernos incluem webcams, é mais do que lógico que um reconhecimento básico de gestos seja incorporado nos computadores pessoais do futuro. Sensores de movimento como o Kinect da Microsoft (que hoje custa bem menos do que 100 dólares para ser produzido) mudariam consideravelmente os métodos de interação com produtos eletrônicos e PCs de consumo. O reconhecimento facial também vai mudar bastante o modelo de utilização – computadores, TVs e outros dispositivos reconhecer o usuário e selecionar seus aplicativos e preferências pessoais. Naturalmente, não é uma boa ideia gesticular na frente do PC ou falar com o laptop em locais públicos, mas em ambientes apropriados ou em jogos, os sensores de movimentos não devem ser subestimados.

Os computadores pessoais em formato de tablets ou smartphones dificilmente irão se beneficiar da tecnologia de reconhecimento de movimentos, mas é provável que tirem proveito do reconhecimento de ambientes. Um telefone celular, por exemplo, pode reduzir automaticamente o volume da campainha em uma reunião de negócios. Um notebook ou tablet pode encontrar documentos automaticamente, ou buscar informações adicionais na internet que possam estar relacionadas à conversa que você está tendo com alguém.

Uma das qualidades mais importantes dos computadores pessoais de 2020 não será a capacidade de oferecer tecnologias de entrada diferentes, mas sim a capacidade de reconhecimento das necessidades do momento, com base no ambiente e na atividade que estiver sendo realizada. O melhor tipo de entrada é não haver a necessidade de entrada. A Intel já está trabalhando na computação que reconhece o ambiente, e é provável que daqui a dez anos nós possamos colher os frutos desse trabalho.

Sobre o Autor

Redes Sociais:

Deixe seu comentário

X