Há varias etapas a serem seguidas no processo de desenvolvimento de um elemento autonômico onde cada uma possui características particulares. Essas etapas são (DOLPHINE, 2006):
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Design, teste e verificação;
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Instalação e configuração;
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Monitoramento e determinação do problema;
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Atualização.
a) Design, teste e verificação
A fase de design consiste no projeto de elementos autonômicos, que inclui suas funcionalidades, componentes, serviços a serem oferecidos e necessidade de utilização de serviços de outros componentes. A fase de teste e verificação tem como objetivo avaliar os elementos autonômicos no que se refere à execução de suas funções. Essa etapa é importante para saber o comportamento do elemento autonômico ante as mudanças do ambiente (KEPHART, 2003).
b) Instalação e configuração
Nesta etapa o elemento autonômico é instalado e integrado à infra-estrutura física da rede autonômica. Após a instalação, o elemento é configurado. Para isso o elemento instalado divulga suas capacidades e funcionalidades a todos os componentes da rede a fim de que esses possam saber de sua existência e o novo elemento possa conhecer a rede e se adaptar a ela (DOLPHINE 2006).
c) Monitoramento e determinação de problema
Segundo Kephart (2003, p.45) o monitoramento é uma função essencial dos elementos autonômicos. Esta etapa é importante, pois possibilita ao elemento verificar e certificar-se de que seus objetivos estão sendo cumpridos. De acordo com as informações obtidas o elemento pode identificar possíveis necessidades de reconfiguração e otimização (ESPOSITO, 2006). Além disso, o elemento pode fazer o monitoramento dos outros componentes do sistema no sentido de evitar falhas e conhecer
melhor as condições do sistema (KEPHART, 2003).
d) Atualização
Nesta etapa o elemento autonômico verifica a disponibilidade de versões novas. Para isso há a possibilidade do elemento autonômico se inscrever em serviços, onde tais serviços estarão encarregados de notificar os elementos a respeito de novas atualizações. Os elementos podem aplicar as atualizações, desde que o sistema saiba da ocorrência dessas atualizações. O sistema, da mesma forma, pode implantar elementos mais novos e com mais funcionalidades e descartar os elementos
obsoletos, gradativamente (ESPOSITO, 2006).
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