Eis outro componente-chave importantíssimo para garantir o bom funcionamento e a durabilidade do nosso precioso projeto: a fonte de alimentação. Mas antes de pesquisar pela fonte mais adequada, terei que calcular o consumo médio do PC desktop em questão. Para isto, recorro à ferramenta online eXtreme Power Supply Calculator.
Para prover este cálculo, considerei o overclock do processador para uma frequência de 3.6 GHz e tensão nominal de 1.45v, além de atender a recomendação do site e colocá-lo em 90% de utilização. Também considerei a possibilidade de utilizar 3 portas USBs, já que provavelmente teremos gadgets USB conectados à ela. Por fim, marquei a opção CrossFire, já que faremos o uso do Hybrid CrossFire (IGP+GPU). Por outro lado, nenhuma placa de expansão foi levada em consideração, bem como as ventoinhas que trabalharão para obter a melhor exaustão do conjunto. Claro, os demais componentes também foram escalados. No geral, consumo médio ficou em 234 Watts, sendo recomendada a utilização de uma fonte de alimentação com capacidade de 284 Watts.
Não é lá um PC bem econômico, mas ele possui um consumo bem interessante, visto o perfil de configuração adotado: lembrem-se de que consideramos a sua CPU em overclock, além da existência de uma placa 3D mainstream, como também é estimado o uso de 90% dos recursos em carga (campo System Load); mas, este sistema considera o uso de uma placa-mãe comum; portanto, se ele “soubesse” que estamos utilizando uma eficiente Gigabyte Ultra Durable e fazemos o uso do Hybrid CrossFire (que desativa o placa 3D off-board quando não está em uso), com certeza o consumo geral será bem aquém em tarefas mais leves…
Então, uma boa fonte de 450 Watts será mais que suficiente, cobrindo até mesmo a alimentação necessárias para as ventoínhas do gabinete, bem como as possíveis futuras placas de expansão! E advinhem qual foi o modelo escolhido? A boa e velha Corsair VX450W, que ainda se encontra facilmente no mercado. Mais uma vez, vou economizar a pontinha de meus dedos para que vocês possam ler a análise da fonte, publicada pelo Morimoto.
Só por curiosidade: quando vocês forem pesquisar sobre fontes de alimentação em lojas físicas especializadas e o vendedor lhe recomendar uma determinada fonte de alimentação, pergunte a ele qual foi o critério utilizado para indicar aquele determinado produto. Acreditem: garanto que vão ficar impressionados com as respostas! 🙂
Para fechar o caixão (ops), falta definir o gabinete adequado para este conjunto. Mas diferente do que tenho feito até então, vou apenas dar algumas recomendações a serem seguidas: utilizar gabinetes espaçosos (3 ou 4 baias), verificar a sua qualidade de fabricação (não deverá ter arestas cortantes), inspecionar a performance do sistema de exaustão (ventoinhas dianteiras e traseiras) e claro, pagar um preço atraente pelo conjunto. Embora não aprecie muito o uso de gabinetes largos, o principal motivo pelo qual este tipo será necessário é garantir a flexibilidade do conjunto para futuros upgrades, pois temos que considerar a possibilidade do usuário utilizar uma placa 3D de alto desempenho, além da adição de outros componentes internos.
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