O primeiro passo para instalar o Ubuntu, obviamente, é clicar no respectivo ícone do desktop. Depois disso, um instalador gráfico aparecerá, com sua tela de boas vindas, apresentando um resumo do que será a instalação. A seguir, será pedi o seu fuso horário, com direito a mapa, e avançando, teremos a seleção do layout do teclado, respectivamente:
A parte mais perigosa da instalação é a que acontece a seguir. Nesta tela, é possível escolher entre o particionamento assistido e o particionamento manual. A grande diferença entre as duas é que a primeira apagará todos os dados do seu HD, criando já a partição ETX3 e SWAP automaticamente. Na segunda opção podemos escolher manualmente as partições a serem criadas, as mantidas, etc, podendo também colocar, por exemplo, a /home em partição separada. Esta é a opção para quem tem Windows ou mais distribuições Linux instaladas no mesmo HD.
Escolhendo o manual, é mostrada uma tela onde vemos todas as partições do determinado HD. Note que, usando os botões “Edit partition”, “Delete partition”, e com o botão direito a opção de criar outras, podemos fazer qualquer alteração que desejarmos, como manter seu atual Windows e criar outras duas partições para seu Ubuntu. É bem simples, dispensando demais explicações 😉
A próxima tela é uma novidade para esta versão, a ferramenta de migração de usuários, documentos e configurações do Windows. Como não tinha nenhum Windows aqui, ele simplesmente não mostrou nada na lista. Porém, é uma boa opção para quem quer maior comodidade em migrações, principalmente para iniciantes.
Depois vêm as telas de cadastramento de usuários, senhas e nome da máquina:
E, finalmente, temos o resumo da instalação, sendo possível revisar se algo fez algo de errado ou não. Também temos o botão “Advanced”, onde se escolhe em qual partição ou MBR será gravado o Grub, e abaixo, se deseja participar das pesquisas automáticas de uso de pacotes. Avançando, a instalação se inicia:
E, finalmente, conclui, mostrando as opções de continuar usando o LiveCD ou reiniciar para ir ao sistema instalado.
Repositórios
O Ubuntu usa o mesmo sistema de pacotes do Debian, usando como gerenciador também o apt. Esse é um dos sistemas mais usados no mundo, encontrando uma gama imensa de pacotes. No Ubuntu, o gerenciador gráfico, ou front-end, é o Synaptic, que fornece também aquele Adicionar/Remover visto na parte anterior. Ele possui um visual e usabilidade bem agradáveis.
Vale lembrar também que o Ubuntu possui repositórios próprios, embora baseados no Debian, tendo assim pacotes personalizados para a distribuição e, geralmente, em versões superiores à de sua base.
Para saber mais sobre a instalação de programas e pacotes no Ubuntu, leia do Guia do Ubuntu, de Carlos E. Morimoto, em:
https://www.hardware.com.br/guias/ubuntu/
Uma das ferramentas mais interessantes também do Ubuntu é o gerenciador de atualizações, que fica na bandeja do sistema, silenciosamente, procurando atualizações e aplicando-as, se assim for configurado. Veja a “estrelinha” perto do relógio, enquanto inseri um CD do Ubuntu que foi automaticamente reconhecido, oferecendo a opção de adicioná-lo à base do apt de sua máquina para utilizá-lo como fonte de pacotes:
Clicando na “estrelinha”, o programa oferece todas atualizações, tanto as recomendáveis quanto críticas, bastando um clique para efetuar uma atualização geral do sistema:
Bom, o Ubuntu é isso aí, o sistema simples e eficiente, e muito bem desenvolvido, pronto para “pegar e usar’, como diria um amigo ;-).
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