Sony Vaio GN-TX670P

Sony Vaio GN-TX670P
O ano de 2006 não foi exatamente um bom ano para a Sony. Primeiro tivemos o escândalo dos CDs de música que instalavam um rootkit quando tocados em máquinas Windows, abrindo os PCs para invasões externas. Depois, tivemos o recall das baterias li-Ion com células produzidas pela Sony, que obrigou a empresa a recolher e destruir milhões de baterias, num prejuízo monumental.

Mas, apesar das tempestades, a Sony também lançou diversos produtos interessantes. Um deles é o Vaio VGN-TX670P, um notebook ultra portátil, que tivemos a oportunidade de testar ao longo desta semana.

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Ele nos foi cedido para review pela Hardstore Informática (http://www.hardstore.com.br/), que em Julho já havia nos emprestado o Acer 2423WXCi.

A primeira coisa que chama a atenção neste modelo é o preço. Ele é vendido por US$ 2300 nos EUA e aproximadamente R$ 9.000 no Brasil, o que o coloca entre os notebooks mais caros do mercado.

A configuração é a seguinte:

  • Processor: Pentium M ULV, 1.2 GHz, 2 MB de cache
  • Memória: 1 GB pré instalados, DDR2, 400 MHz (máximo: 1.5 GB).
  • Chipset: Intel 915GMS Express
  • Vídeo: Onboard, Intel GMA900 com memória compartilhada
  • Áudio: Onboard, Intel 82801FB (ICH6)
  • Rede: Intel Pro/100
  • Wireless: Intel 2200BG
  • Modem: Intel AC97
  • Tela: 11.1″, Wide (16:9) 1366×768 com XBRITE
  • Drive: DVD+-RW Dual Layer (gravador)
  • HD: 60 GB, Fujitsu 1.8″ com 2 MB de cache de dados
  • 2 portas USB (2.0) e 1 porta firewire
  • Leitor de cartões SD e Memory Stick PRO
  • Bluetooth
  • 1 slot PCMCIA
  • Bateria de 58 mWh, até 7 horas

A principal característica do TX670P é o tamanho. Ele é um ultra portátil com uma tela wide de 11.1″, que pesa apenas 1.26 Kg (incluindo a bateria). Aqui temos uma comparação entre ele e um Acer 5043WLMI, com tela de 15.4″:

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As duas portas USB estão posicionadas do lado esquerdo do note, uma delas (junto com o conector do modem) escondida sob um protetor plástico.

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Do lado direito temos o DVD, a saída de vídeo e a antena da interface WAN (mais detalhes sobre ela a seguir):

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O conector da fonte vai na parte de trás, junto com a bateria, o conector da placa de rede e a porta firewire. Esta posição para a bateria está se tornando a preferida pelos projetistas, pois reduz o aquecimento da bateria, prevenindo possíveis problemas com as baterias li-ion.

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Na parte frontal temos os conectores de áudio, a chave liga/desliga do transmissor wireless, o botões de volume do audio e o leitor de cartões. A Sony incluiu um leitor de cartões SD, complementando o leitor de memory sticks. Isto é digno de nota, pois tradicionalmente os produtos da Sony incluem apenas suporte ao seu próprio formato. Embora o controlador seja um só, optaram por um design incomum, usando conectores separados para cada um dos dois formatos.

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Assim como nos modelos mais caros da Asus, o gabinete é feito de fibra de carbono, um material ao mesmo tempo mais leve e mais resistente que o plástico usado nos modelos mais baratos. O uso da fibra de carbono também torna o notebook mais resistente a impactos, o que é importante num ultra portátil que vai ser carregado de um lado para o outro. Outro ponto positivo é que o acabamento não se desgasta com o tempo, como na maioria dos notebooks e mouses prateados.

Entretanto, apesar de ser bastante resistente, a fibra de carbono não é um material especialmente duro. Segurando o note fechado pelo lado do CD, ou torcendo levemente a tela, você tem a impressão de que o notebook é mais frágil do que realmente é.

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