SSHD Seagate FireCuda 1 TB

Há 10 anos a Seagate trouxe para o mercado o Momentus 5400 PSD, primeira unidade híbrida, que une o melhor de um HD convencional com a memória Flash NAND oferecida por um SSD. Esse tipo de unidade ficou conhecida como SSHD (Solid State Hybrid Disc).

Como um SSD convencional conta com custo por GB mais elevado que o dos HDs, os SSHDs são uma ótima alternativa para aqueles que procuram um desempenho mais elevado que os discos rígidos, com um preço mais em conta.

No ano passado, a Seagate lançou a sua nova série de unidades intitulada Guardiões, lideradas pelo Barracuda Pro, com capacidade de até 10 TB. Essa nova série passa também pelo IronWolf (NAS), Skywak (vigilância), e o FireCuda, a nova geração de SSHDs da companhia, com capacidade de até 4 TB. Disponível nos formatos de 2,5 e 3,5 polegadas e 5 anos de garantia. De acordo com a companhia o FireCuda é voltado para os gamers, e para usuários que irão utilizar aplicações profissionais da área de criação de conteúdo.

A Seagate comercializa as unidades FireCuda como “discos rígidos acelerados por flash”. Essa é possivelmente a definição mais simples e direta para os SSHDs. Além de toda a engrenagem dos discos rígidos convencionais, há uma quantidade de Flash Nand (8 GB ), aliado com a tecnologia Adaptive Memory, que joga os dados relacionados à inicialização, reinicialização, hibernação, e outros dados requisitados com frequência no cache NAND, reduzindo o tempo de acesso.

Recebemos da Seagate o FireCuda de 1 TB de capacidade (ST1000LX015) do formato de 2,5 polegadas e abaixo você pode conferir como essa unidade de saiu nos testes. 

Configuração utilizada:

– Placa-mãe: ASUS H97M-Plus

– Processador: Intel Core i7 4790

– Memória RAM: DDR3 Corsair Vengeance 8 GB

– Placa de vídeo: RX 480

– Fonte de alimentação: XFX 650W

Softwares:

– Windows 10 64-bit Creators Update

– BootRacer 6,5

– CrystalDiskInfo 7.0.5

– CrystalDiskMark 5.2.1

– HD Tune 5.60

Iniciamos os testes rodando o o Bootracer, software que determina o tempo que o computador demora para ser inicializado, obviamente unidades mais rápidas impactam diretamente no resultado final. Rodamos o software três vezes, a média de boot foi de quase 50 segundos.

Melhor tempo: 26.609 seg

Pior tempo: 81.25 seg

Média: 49.222 seg

Passamos agora para o Crystal Disk Info que exibe algumas informações técnicas sobre o disco, como, por exemplo, a temperatura de operação, a velocidade de rotação do disco, interface, recursos suportados, entre outras coisas. 

Antes dos softwares específicos que determinam o desempenho da unidade, fizemos uma tradicional transferência de um arquivo. Utilizamos um arquivo de 3,84 GB, e passamos ele de uma outra unidade para o FireCuda e vice-versa.

Resultado:

Transferência de 3,84 GB da unidade para o Firecuda usando o Windows: 01 min e 19 seg

Transferência  do mesmo arquivo de 3,84 GB do Firecuda para a unidade usando o Windows: 35 seg

Em seguida, rodamos outro programa da família CrystalDisk, só que dessa vez é o CrystalDiskMark, que determina o quão rápido uma unidade de armazenamento lê e grava blocos de dados. 

Encerramos com o HD Tune, que mostra a taxa mínima, máxima e a média da transferência de dados. Utilizamos o bloco padrão de 64Kb pré-definido pelo software. 

Taxa de transferência:

Mínima: 25.4 MB/s

Máxima: 133.1 MB/s

Média: 92.9 MB/s

Pontos Positivos:

– Solução híbrida 

– Desempenho

– Relação custo x benefício

Pontos Negativos:

– Nada que mereça destaque

Especificações:

– Modelo: FireCuda ST1000LX015

– Capacidade: 1 TB (8 GB Flash NAND)

– Interface: SATA 6.0 Gb/s

– RPM: 5400

– Qtde de discos: 1

– Fator de foma: 2,5 polegadas

– Altura: 7mm

Veredito:

Os SSHDs oferecem essa experiência mista do HD com o SSD, unindo o armazenamento com um certo ganho de velocidade graças a memórias Flash NAND. Para quem está visando obter uma melhor performance na inicialização do computador, por exemplo, mas não quer abrir mão de uma grande quantidade de espaço disponível, elemento que nos SSDs torna a unidade mais cara, o FireCuda da Seagate é uma boa opção, e como está disponível em formatos de 2,5 e 3,5 polegadas atende tanto os que pretendem usar em desktop quanto em notebooks e ultrabooks.