O eSATA tem se revelado a melhor opção para a instalação de HDs externos. Além de ser mais rápido que o USB 2.0 (300 MB/s conta apenas 60 MB/s do USB), o eSATA permite que o HD seja acessado diretamente, sem o uso de um bridge e do protocolo USB Mass-Storage. Isso evita os problemas de compatibilidade e de corrupção de dados que afetam muitas gavetas USB, além de evitar gargalos de desempenho.
Além dos dois conectores eSATA, o adaptador incluído no pacote oferece também um conector molex, o que permite ligar um HD SATA diretamente, sem necessidade de qualquer fonte ou gaveta externa:
Esta é uma solução muito boa para quem quer uma unidade externa para fazer backup, mas não quer gastar com uma gaveta de HD. Hoje em dia existem protetores para HD, feitos de plástico ou de silicone destinados a proteger o HD quando usado externamente:
A principal observação é que o cabo de força que acompanha a placa tem apenas 40 cm de comprimento, de forma que o HD precisará ficar bem ao lado do micro.
Uma dúvida freqüente com relação ao eSATA é se você pode ou não desconectar os HDs com o micro ligado (hot-swap). A resposta é que isso depende do chipset usado. O padrão SATA II prevê o uso de hot-swap, o que permitiria que não apenas os HDs externos ligados a portas eSATA, mas também HDs SATA internos fossem desplugados com o micro ligado, sem danos ao hardware. Entretanto, nem todos os chipsets implementam o recurso, de forma que você não deve arriscar a menos que tenha alguma confirmação por parte do fabricante.
No caso da Gigabyte, existe suporte oficial a hot-swap nas duas portas SATA roxas, que são ligadas ao chip “Gigabyte SATA2” (que além das duas portas SATA, oferece também o controlador PATA que é ligado à porta IDE oferecida pela placa). Ou seja, você tem suporte a hot-swap desde que instale o conector eSATA nestas duas portas específicas:
Note que para poder remover o HD externo sem perda de dados, é necessário também suporte por parte dos drivers e do sistema operacional.
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