Naturalmente, por possuir um único slot x16, não existe suporte a CrossFire, nem ao SLI, o que restringe um pouco o uso da placa em PCs de lato desempenho para games. Se você está interessado em usar duas placas 3D, dê uma olhadas nas placas-mãe baseadas no chipset Intel X38.
O painel traseiro inclui nada menos do que 8 portas USB, o que combinado com os dois headers disponível ao lado do último slot PCI resulta em um total de 12 portas.
Se você é das antigas, talvez goste de saber que está disponível também uma porta serial (o conector branco), embora a placa placa não acompanhe o cabo:
Além dos conectores de áudio analógicos, estão disponíveis também saídas S/PDIF para cabo coaxial e óptico. Esta característica é interessante para quem trabalha com edição de áudio, ou para quem quer montar um home-theater:
As memórias DDR2 são a opção mais barata hoje em dia, pois o enorme volume de produção fez com que os preços despencassem. Assim como aconteceu anteriormente com as memórias EDO e as memórias SDR, os módulos de memória DDR1 são atualmente bem mais caros e estão disponíveis apenas em capacidades mais baixas.
Os módulos DDR3 ainda são muito caros, devido ao baixo volume de produção e o clock mais elevado traz como desvantagem a necessidade de utilizar tempos de espera mais altos, o que acaba anulando a maior parte do possível ganho de desempenho. O chipset P35 oferece suporte tanto a memórias DDR2 quanto memórias DDR3, de forma que a escolha final recai sobre o fabricante, que podem suportar DDR2, DDR3 ou criar placas híbridas, com dois slots para cada tipo.
A GA-P35-DS3 oferece suporte apenas a memórias DDR2, o que a meu ver é um ponto positivo, já que permitiu que a placa oferecesse suporte a 4 módulos. Isso permite que você comece com dois módulos de 1 GB (ou mesmo dois de 2 GB) e adicione mais dois módulos mais adiante, caso precise de mais memória RAM, sem precisar descartar os antigos.
Assim como outras placas baseadas no P35, a GA-P35-DS3 oferece suporte ao Flex Memory, que permite que a placa opere em modo dual-channel mesmo usando dois módulos de capacidades diferentes. Como de praxe, você pode usar um único módulo, mas nesse caso você perde o dual-channel.
Concluindo, temos o destaque dos conectores para o painel do gabinete. Assim como em outras placas atuais, os contatos são bem organizados, bem diferente do que tínhamos a alguns anos atrás, onde era preciso consultar o manual para entender a organização dos contatos :).
Assim como outras placas recentes, a GA-P35-DS3 oferece um único conector IDE, o que permite a instalação do gravador de DVD e apenas mais um drive. Na verdade, a Intel não oferece mais suporte a portas IDE em nenhum dos chipsets da linha atual, de forma que os fabricantes de placas precisam incluir controladores adicionais. No caso da Gigabyte, a porta IDE é ligada ao chip “Gigabyte SATA2”, que oferece também duas portas SATA adicionais.
Se você tem HDs IDE antigos que pretende aproveitar, tem a opção de comprar uma controladora PCI, ou de usar bridges para conectar os drivers a portas SATA. Como você pode ver na foto, o bridge é encaixado diretamente no conector IDE do HD e é alimentado por um conector berg, roubado do drive de disquetes:
Você deve estar se perguntando sobre o suporte a RAID. A GA-P35-DS3 utiliza o chip ICH9 como ponte sul, que não oferece suporte a RAID. Temos também a GA-P35-DS3R uma variação da mesma placa, que é baseada no ICH9R, que oferece duas portas SATA adicionais e suporte a RAID.
Uma forma simples de diferenciar as duas placas é olhar os conectores SATA da placa. A GA-P35-DS3 possui apenas 6 portas SATA e você pode notar a presença dos pontos de solta para duas portas adicionais, que não estão presentes. Na GA-P35-DS3R as duas portas adicionais estão presentes:
Apesar disso, é possível usar RAID na GA-P35-DS3 através das duas portas SATA roxas, que são ligadas ao chip “Gigabyte SATA2” (que é, na verdade, um controlador JMicron JMB363). A limitação é que com apenas duas portas, você fica restrito aos modos RAID 0 e RAID 1.
Dentro da seção Integrated Peripherals do Setup, você encontra opções separadas para a configuração das portas SATA integradas e para as duas portas ligadas ao chip JMicron. Para as portas integradas, as opções importantes são a “SATA AHCI Mode” e a “SATA Port0-1 Native Mode”, duas opções importantes relacionadas à compatibilidade:
O opção SATA AHCI Mode ativa o uso do modo AHCI, onde a controladora SATA opera dentro das especificações SATA 2, incluindo suporte a NCQ e à ativação escalonada dos HDs (staggered spin ups), onde o BIOS aguarda um breve espaço de tempo antes de ativar cada um dos HDs, evitando que a ativação conjunta sature a capacidade de fornecimento da fonte.
O problema é que o uso do modo AHCI exige drivers atualizados, de forma que você precisará carregar os drivers da controladora durante a instalação do Windows XP e terá mais problemas de compatibilidade ao instalar distribuições Linux diversas. Devido a isso a opção vem desativada por padrão.
A opção “SATA Port0-1 Native Mode” indica que as portas SATA devem operar em modo nativo (Enabled), ou se devem se apresentar ao sistema operacional como portas IDE (onde o desempenho é mais baixo). A mesmo que você esteja utilizando uma distribuição Linux antiga, ou se pretender instalar uma versão do XP anterior ao SP2, mantenha esta opção ativada.
Mais abaixo você encontra a opção “Onboard SATA/IDE Ctrl Mode” que controla o modo de operação das duas portas roxas, logadas ao chip JMicron. Para ter suporte a hot-plug ao utilizar as portas como portas eSATA (veja a seguir) você deve usar a opção “AHCI” e não IDE. Veja que existem também a opção de usar RAID, mas nesse caso apenas entre os dois HDs ligados à controladora:
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