Pergunta pra quem é expert em computadores: O que é MSX?
Pra os mais novos certamente uma palavra digitada errada, “não seria MMX?”.
Para os mais veteranos sairiam respostas do tipo “um micro da decada de 80 que tinha como dispositivo de armazenamento uma fita K7 usando datacorder”, ou talvez “um micro de 8 bits que chegou no máximo a usar drive 5 1/4 e tinha muitos joguinhos com até 16 cores, não era capaz de usar mouse, foi abandonado na decada de 90 e hoje no máximo é peça de museu”. Quem ainda pensa assim deve se preparar para o que vai ler.
Pra mim vai ser dificil resumir 10 anos de evolução submergida perante vossos olhares, pois é assim que tem sido, e só estou aqui pra dar meu testemunho graças a internet, senão eu seria mais um dos veteranos citados acima.
Voces vao entender tudo muito rápido em relaçao ao que aconteceu aqui no Brasil.
Existe uma história em que o diretor da Gradiente de São Paulo foi a Manaus para verificar o parque de produção do nosso conhecido Expert 1.1 que possui uma arquitetura criada no Japão. Bom, ao chegar em Manaus, conversando com os técnicos e engenheiros de lá este diretor pergunta como é que se usa e se configura este computador, a resposta dos técnicos surpreende: “esperávamos que o Sr. nos ensinasse!”.
Foi mais ou menos assim. Ou seja, desde o desembarque dessa tecnologia aqui no Brasil, o brasileiro nunca soube nada desse sistema e no entanto sempre pensou saber, baseado em manuais superficiais por gente que tambem no máximo relutava para traduzir os manuais japoneses e europeus. Informação sobre os 2.0, 2+ e Turbo-R?, nada!.
Os PCs ja estavam em produção desde meados de 1981 e no final da década de 80 começam a ficar acessíveis ao público (essa história voces sabem, vou pular).
Veio o diferencial HD, depois drive 3 1/2, depois CD e aí fica fácil, se voce “sabe” que aquele MSX não recebe isso, voce parte pro PC que saiu do escritorio para casa.
É tudo enganação, o PC não foi o primeiro computador a ter drive 3 1/2, nem foi o primeiro a ter CD-Rom. Quem foi que lançou o drive 3 1/2???, a Sony certo?, e a Sony fabricava o que em informática? MSX. A philips lançou seu primeiro CD-Rom em 1986 na holanda, e adivinha qual era o computador que usava? MSX. Vemos que esse era o consórcio criado para fabricação dos primeiros MSXs no mundo, que foram sucesso na Europa, Japão e Brasil, reuniam estas marcas (Sony, Panasonic, Pioneer, Philips, Daewoo, JVC, Casio, Mitsubishi e outras). A entrada da Gradiente e Sharp na produção de MSXs aqui no Brasil hoje é questionada mas isso fica pra depois. Naquela época, sem internet e sem nada mais rápido para se informar, tudo isso passou despercebido até hoje.
Pulando 10 anos…
Hoje acontece algo inédito, quando eu pensei que tudo tinha acabado, que meu simplorio MSX 1,
com drive 5 1/4 na época, havia morrido, que eu jamais encontraria algo novo pra ele me deparo com a internet e encontro coisas alucinantes (demais até), novos programas, novas placas mais rápidas e aí veio a pergunta, quem está fazendo tudo isso se a ultima safra de MSXs foi o modelo Turbo R 16bits Panasonic em 92~93 no Japão???. Os próprios “garotões” que hoje tem conhecimentos em engenharia da computação, programação e projetos, que conhecem diversas tecnologias. Fica a questão, de que adianta isso se não trocar todos os processadores e nao colocar 128MB de memoria?… Essa é a parte surpreendente e onde eu revi a forma de olhar para a tecnologia, com desconfiança. Até onde o que sabemos faz diferença?, sabemos demais ou “de pouco”?. O impossivel é possivel?
O MSX 1 da década de 80 não entrava em rede, hoje entra e melhor, o recurso de hardware estava onboard desde o inicio (ver joynet), não era capaz de abrir uma home page e mesmo hoje era tido como impossivel, hoje o 1.1 abre e rápido. Os programas feitos para empresas eram lentos em basic e no máximo chegavam a algumas centenas de registros, hoje ele mesmo abre milhares de registros e rápido (pros padroes atuais e nao da época). Ouvir WAV no MSX 1 é possivel hoje, assistir 10 segundos de video com audio e video a 10FPS hoje já foi feito. “Mas isso não ganha do PC…” chegaremos lá.
Todas essas experiencias com o MSX-1 valem como laboratório, como prova de que sempre sub-utilizamos equipamentos dia após dia. Video é coisa pesada desde os primordios da computacao, e com som… 10 FPS com audio a 11KHz, 8bit até um 486-100 dá engasgos com 16MB de memória, e o MSX1? 16K Vram, 256K Ram, 3,58MHz clock e sem HD e sem CD, só via drive 3 1/2. Isso impressiona, a mim e a quem viu impresionou.
Até agora só falei do 1, se sub-utilizaram o MSX-1, por demais sub-utilizaram o 2+, algo como usar um P-III completo pra dar boot no disquete.
Realmente se voce pega um 2+ sem nada, liga na tomada voce ve o mesmo que veria em um 1.1, só acharia legal a tela de abertura ao ligar. E aí?, lembra que nós brasileiros nao sabemos de nada dele?. Pela internet e com ajuda de contatos de SP, RJ e MG comprei alguns inocentes disquetes 3 1/2 que quando dão boot, a sensação é a de ter colocado um CD. Músicas, animaçoes 3D, textos, a pura multimidia que só conhecemos com os 486, e isso não mais a 16 cores e sim 19268 cores.
Sempre ouvi falar que isso e aquilo é impossivel neles, no entanto a abertura dos japoneses e dos europeus sobre as instrucoes informações até então secretas fizeram o mundo redescobrir o sistema. Porque que só os holandeses e europeus eram capazes de demonstrar animações com músicas que fazem inveja a muitos PCs em um 2+ equipado com o minimo disquete 3 1/2, dá pra fazer mais?. Surgem a Sunrise(Suiça), a CIEL(Brasil), O Leonardo Padial(Espanha), a ESE (Japao) e outros grupos que provam que sim.
Só vou publicar isto porque estou com a configuração pra isso bem aqui a meu lado (2+ com HD, CD-rom IDE, mouse, placa de som FM-music, em gabinete mini-torre..) e só assim não sou chamado de “pescador”. Em aproximadamente 10s depois de ligado o gabinete surge na tela o MSX Windows 2000 (não confundir com o Windows 2000 da Microsoft), clico em START e uso da mesma forma que o windows da MS, escolho o programa S-point 98 e estou pronto pra dar uma palestra com telas totalmente graficas com direito a fotos e efeitos de transição. Saio do SP98 e abro o WMBplayer que toca musicas midi com qualidade muito parecida com o que vemos em wav no PC, escolho em programas->Videos EVA->Natal-RN->Natalrn e assisto um filme com 3 minutos de duração sobre o turismo na cidade de Natal a 10FPS e 15,75KHz de amostragem….
Bom, basicamente é isso, e como tem muita coisa a ser feita existe a MSXBR-L que reune um grupo de especialistas em tecnologia (PC, MAC, SUN, MSX,…) que discutem acompanhando a lista internacional as evolucoes em soft e hard o que faz alguns até dizerem “MSX 4 ever”. Bom, sobreviveu e atualizou-se sem as multinacionais até hoje.
Ainda tem muita gente que pensa que quem está envolvido com esse sistema é colecionador, saudosista. Podem continuar pensando assim, mas então o que é que eles estão fazendo implantando processadores 32 bits, acelerando processamento, produzindo novos softs cada vez mais otimizados, abrindo a arquitetura para os novos perifericos (LS120, DVD, ZIP…). Não era pra eles estarem falando só de joguinhos de 1987?.
No passado…
A plataforma MSX não é uma tecnologia nova, foi lançada em meados de 1984 pela Microsoft (O PC data de 1981). Sua idéia era produzir um micro que tivesse som, imagem e alta economia de memória e de disco além de possuir um padrão a ser seguido no presente e no futuro em soft e hard. Alguns anos depois o conceito de som, texto e imagens seria denominado multimídia (no PC somente em meados de 1990).
Toda BIOS e DOS foram produzidos na Microsoft (por isso a igualdade de comandos entre MSX-DOS e MS-DOS), e todo o Hardware foi desenvolvido no Japão.
Por fim foi criado um consórcio de empresas com a finalidade de manter o padrão independente da marca. Assim nasceram os primeiros computadores MSX no mundo lançados pela Sony, Sanyo, Panasonic, JVC, Pioneer, Cannon, Toshiba, Casio, Yamaha, Spectravideo(EUA), Daewoo e Goldstar(Coréia do Sul). Um pouco mais tarde a Gradiente e a Sharp lançariam no Brasil. Era a primeira geração MSX, os MSX-1.
No Brasil muitos só puderam conhecer sua primeira versão devido a fabricação em larga escala das indústrias. Talvez seja a causa dessas pessoas acharem que o MSX é só “aquele Expert ou Hot-bit”.
A revolução em torno deste padrão viriam com a entrada da Philips que lançou pioneiramente o primeiro CD-Rom em 1986 na Holanda. A Pioneer apresentava em 1985 o seu com Video-Laser. A Sony lançando o primeiro drive 3 1/2 do mundo para seu modelo MSX em 1984. Tanto pioneirismo não esteve ao alcance dos Brasileiros por todo este tempo, isso até agora…!
O MSX-2 apresentou grande aprimoramento no projeto original tornando-se sucesso na Europa e Japão. Notadamente a qualidade de vídeo que passara de meras 16 cores para 256 (nessa época o PC tinha 4).
O MSX-2+ (ou 2-plus) aumentou ainda mais o desempenho com seu novo chip 9958 da Yamaha passando a ter até 19268 cores simultâneas na tela. Hoje um dos mais admirados pelos usuários e novatos. O Scroll (deslizamento de tela) via hard chama atenção.
O Turbo-R foi produzido pela Panasonic(Japão) e tem uma característica marcante, 2 processadores cpu na mesma arquitetura, a novidade foi o R-800, um processador RISC.
MSX TODAY – 2000 A história do MSX sendo re-escrita
Atualmente acontece algo que pode-se chamar de revolução inédita na história da informática no mundo. Diferentemente do que ocorreu com outras linhas como os Spectrums, TKs, CP500, e os próprios PCs XTs até os atuais ATs, que estão condenados ao abandono e esquecimento em pouco tempo, os micros da plataforma MSX vivem com lançamentos sem distinção, ou seja, para usuários dos modelos 1, 2, 2+ e Turbo-R que surpreendem em cada novidade.
Porque surpreendem? você pode perguntar-se, simplesmente porque para fazer algumas coisas que um MSX 2+ mostra você precisaria de mais ou menos uns 166 de clock, no mínimo uns 8 megas (dependendo do que está sendo mostrado só uns 32) de RAM além de um bom HD ao passo que basta muitas vezes um simples disquete 3 1/2 no MSX (!!!).
Muitos MITOS e CRENÇAS do “impossível fazer com MSXs” perduram até hoje nas mentes dos mais desatualizados. Um up-grade em um MSX chega a ser totalmente diferente de um PC, onde em muitos casos a “lei do joga fora” não faz sentido.
Na área de hardware, o que foi consumado por muitos engenheiros impossível, surge na Espanha um expansor de slots capaz de conectar periféricos de 8, 16, 24 e 32 bits, isso sem falar de outra “impossibilidade” que era a de conectar modems Internos de PCs-ATs no MSX (placa ACCNET). Outras coisas básicas como o uso do drive 3 1/2, HD, CD e até DVD, conexões em monitores SVGA sempre foram tidos como impossíveis, portanto se prepare porque no MSX o “impossível acontece”!
Hoje o MSX está bem mudado com muita coisa interessante e funcional em soft e hardware.
A diferença principal é que a revolução tecnológica está por conta de usuários que antes eram garotões e hoje são engenheiros, projetistas e programadores. O grande “boom” disso tudo veio com a Internet. A comunicação em tempo real bem como a possibilidade de enviar esquemas, programas em desenvolvimento para qualquer parte do mundo está possibilitando uma gama cada vez maior de usuários participarem dessa revolução seja por hobby ou necessidade, para usar, aprender ou desenvolver. Um mundo cibernético alternativo e livre das especulações empresariais.
Vamos aos fatos. Começando com o que aconteceu com MSX-1 (Evoluções = MSX-1, MSX2, MSX2+, MSXTR-ST, MSXTR-GT). Sim, nesse mercado existem evoluções para todos os gostos e necessidades (qual a ultima novidade para 586 hoje?).
MSX-1 (relativo ao Brasil, no exterior estavam sempre a frente)
A tabela acima não expressa a data exata dos lançamentos é apenas para representar que depois que as industrias de grande porte (Gradiente, Panasonic, Sony…) suspenderam a produção, houve uma grande quantidade de especialistas que assumiram a continuação da tecnologia. Um exemplo é que em 1990 ninguem atestaria que um dia o mesmo MSX1 sem nenhum grande up-grade viria a abrir uma home-page off-line com direito a imagens coloridas. Nem o meu 486 rola a pagina tão rápido como o MSX1 junto com o soft que o autor (Ricardo Bittencourt-SP) chamou de “Flybrowser”. E tudo isso sem depender de HD.
MSX 2/ 2+
No caso dos 2 e 2+ muitas descobertas foram feitas e dessas descobertas é que surgiram as grandes surpresas a respeito do desempenho da maquina em animações multimídia com som de CD. HDs e especialmente o CD-Rom não eram novidade para europeus e japoneses pois o primeiro computador do mundo a ter CD-Rom foi o MSX da Philips em 1986 conforme citado no inicio.
Você poderá assistir em Real Video via Internet cenas inacreditáveis em nossa página TV MSX, conferir cenas das feiras ocorridas como a MSX Jaú 99 acontecida no final de 1999. http://members.fortunecity.com/italo_valerio/tvmsx.htm
Conheça também os produtos que estão em linha inclusive no Brasil. A CIEL (http://www.carchano.com.br) , empresa que fabrica periféricos tem lançando novidades como o Admouse, um adaptador para usar mouse normal de PCs, a nova placa mãe 2+ turbo, mini expansor de slots, placa mãe ACE002, ADvram aceleradora de vídeo. O JAM que permite ligar qualquer MSX NTSC em monitor SVGA, dentre outras como a nova tecnologia de REDE adotada sem necessidade de nenhum novo hardware chamada Joynet.
O projeto Omega seria a grande virada da plataforma. O projeto Omega tratava do lançamento de um novo MSX baseado no novo processador Z382 da Zilog possibilitando uma arquitetura super poderosa ao padrão chamada de S-MSX, possuía em seu projeto chips com altíssima capacidade gráfica (4 bilhões de cores, até 128MB de Vram) e gerenciamento de até gigas de RAM, no entanto o projeto tem recursos demais para o momento e consequentemente alto custo.
Tivemos noticias (07/99) que através de um contato da ESE com a ASCII no Japão (detentora dos direitos MSX) colocou um dos diretores dessa multinacional a par das inovações criadas por grupos em todo o mundo, dessa forma iniciou-se uma discussão sobre a viabilidade de um novo MSX, o MSX 2000, dessa vez recriado por uma multinacional e portanto de forma profissional e características futuristas. Essa discussão está sendo copiada para a lista internacional com o subject “MSX PRINT”. É aguardar pra ver.
Na Europa a grande novidade agora é a nova placa já em testes, a LPE Z (http://www.terra.es/personal/dzorita/elpez380.html) , só pra você ter idéia: Um Z380 a 18.4 MHz é tão veloz como seria um Z80 a 90 MHz. Bom, se você ainda não viu um antigo MSX real, de fato não faz idéia de como será esse, e a essas alturas certamente está relacionando números com a arquitetura PC o que difere completamente (o MSX bem como o Mac e outras tecnologias não exigem grandes números pra fazer grandes coisas com o mesmo rendimento).
Enquanto isso novas idéias vão surgindo como o ADvram (http://www.carchano.com.br), uma nova placa de up-grade para MSXs lançada este ano (2000). Sua finalidade é acelerar o acesso à Vram que passa a ser direto o que segundo testes acelera em 125 vezes o processamento.
Veja qual a opção mais parecida com sua situação:
1 – Tenho somente teclado e uma CPU Expert cinza Gradiente MSX-1 com cartucho de apresentação.
Realmente amigo, você não conhece a tecnologia MSX e daqui para frente muitas surpresas surgirão, desde que configure-o pelo menos com o mínimo de acessórios hoje exigidos.
Material necessário:
- Cabo flat 34 fios para drive 3 1/2
- Drive 3 1/2 normal
- Interface (controladora de drive) MSX. Todas aceitam conexão com drive 3 ½: http://www.carchano.com.br/intdrvr.htm
- Fonte com conector de alimentação para drive 3 1/2 (pode ser fonte de gabinete).
- Disquete 3 1/2 com furo de densidade coberto e com software MSX (veja no final deste artigo como gerar o disquete apartir de um PC)
Com o material acima em mãos vamos conectar tudo:
- Com a interface virada para cima, ou seja, a etiqueta para cima e o conector do slot virado para frente, conecte o cabo com o fio vermelho virado para o lado esquerdo.
- A outra ponta do cabo flat deve ser colocada no drive, para isso observe o fio vermelho e coincida com o número 1 ou 2 escrito na placa do drive.
- Conecte o cabinho de 4 fios da fonte no drive 3 1/2.
- Encaixe a interface em qualquer slot (A ou B).
- Naturalmente, conecte a CPU a um monitor um TV/monitor ou TV comum usando os plugs correspondentes. A saída RF deve ser ligada na antena do TV, mas se o mesmo tiver entrada AV, conecte a saída COLOR e o AUDIO OUT nas entradas VIDEO e AUDIO respectivamente.
- Coloque o disquete no drive.
- Ligue o monitor, a fonte do drive e o computador
- Na tela surge a apresentação do computador por uns segundos
- Após a apresentação inicia-se o drive, nesse momento o Led do mesmo acende por uns segundos indicando que ele é o A:
- Com o disquete corretamente gravado no drive acontecerá o BOOT, ou seja, a inicialização do software gravado nele.
- Agora é só ir baixando da Internet, gravando de amigos, ou comprando os softs lançamentos e colocar seu MSX em seu devido lugar, na tomada!.
2- Tenho uma CPU Expert ou HOT-BIT com teclado, uma interface, um cabo flat cinza, uma fonte com drive 5 1/4
No seu caso amigo, certamente você passou muito tempo pensando que drive 3 1/2 era somente para PCs, mas para a alegria de todos saiba que o MSX foi o primeiro computador do mundo a possuí-lo, isso não foi no Brasil, foi no Japão, por isso que você não sabia.
Você está um pouco mais perto de ter um MSX-1 a altura, mas não dá pra comparar muito com um MSX-2 com placa de som e mapper, no entanto você descobrirá muitos softs legais hoje existentes para MSX-1.
Material necessário:
- Drive 3 1/2 normal
- Adaptador físico de drive 3 1/2 para 5 1/4 (permite colocar o drive 3 1/2 no lugar do 5 1/4, hoje também utilizado para adaptar HD no lugar vazio de CD em gabinetes).
- Adaptador de conector de fonte 5 1/4 para conector de fonte 3 1/2
- Novo cabo flat com no mínimo duas pontas DIN 34 pra drive 3 1/2 e controladora
- Disquete 3 1/2 com furo de densidade coberto e com software MSX.
- Com o material acima em mãos vamos conectar tudo:
- Com a interface virada para cima, ou seja, a etiqueta para cima e o conector do slot virado para frente, conecte o cabo com o fio vermelho virado para o lado esquerdo.
- A outra ponta do cabo flat deve ser colocada no drive, para isso observe o fio vermelho e coincida com o número 1 ou 2 escrito na placa do drive.
- Conecte o cabinho de 4 fios da fonte no drive 3 1/2.
- Encaixe a interface em qualquer slot (A ou B).
- Naturalmente, conecte a CPU a um monitor um TV/monitor ou TV comum usando os plugs correspondentes. A saída RF deve ser ligada na antena do TV, mas se o mesmo tiver entrada AV, conecte a saída COLOR e o AUDIO OUT nas entradas VIDEO e AUDIO respectivamente.
- Coloque o disquete no drive.
- Ligue o monitor, a fonte do drive e o computador
- Na tela surge a apresentação do computador por uns segundos
- Após a apresentação inicia-se o drive, nesse momento o Led do mesmo acende por uns segundos indicando que ele é o A:
- Com o disquete corretamente gravado no drive acontecerá o BOOT, ou seja, a inicialização do software gravado nele.
- Agora é só ir baixando da Internet, gravando de amigos, ou comprando os softs lançamentos e colocar seu MSX em seu devido lugar, a tomada!
3 – Tenho uma CPU Expert ou HOT-BIT com teclado, uma interface, um cabo flat cinza, uma fonte com drive 3 1/2
Pode-se dizer que no nível do MSX-1, você está bem equipado mas pode estar precisando testar novos softwares pois a evolução do MSX é diferente, a cada novidade os softs ficam com mais recursos e MAIS RÁPIDOS o que muitas vezes dispensa a atualização do hardware.
Além de jogos comuns na computação, você também vai poder aplicar seu micro numa aplicação profissional, gerenciando micro-empresas, pra isso confira vendo pra crer em real video as experiências de usuários: http://members.fortunecity.com/italo_valerio/msx-exp.htm.
Em alguns softwares mais exigentes você precisará da megaram, uma expansão de memória em forma de cartucho que possibilita por exemplo assistir video usando o VIP (http://members.fortunecity.com/italo_valerio/ftps/vip.zip) ou ouvir uma espécie de MP3 pra MSX usando o soft MUST: http://www.lsi.usp.br/~ricardo/msx/
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