O desempenho não é a única especificação prática que interessa aos compradores potenciais de CPUs de baixo custo. Muitos usuários optam por soluções de baixo custo não para poupar dinheiro, mas por causa do baixo consumo de energia desses processadores diante de suas contrapartes de alta velocidade. Isso torna processadores desse tipo muito atraentes para sistemas em miniatura, como HTPCs (PCs atuando como home theaters) que geralmente não exigem um processador de alto desempenho. Sendo assim, decidimos incluir um comparativo de consumo de energia em nossos numerosos testes de desempenho.
Os gráficos abaixo mostram o consumo total de energia de todos os componentes do computador, sem o monitor, medido da fonte de alimentação. A eficiência da fonte não é levada em consideração. As CPUs são postas para trabalhar com a execução do utilitário LinX 0.6.4 de 64 bits. Ativamos todas as tecnologias de economia de energia para obter uma medição correta do consumo de energia do computador em ócio: C1E, AMD Cool’n’Quiet e Enhanced Intel SpeedStep.
Em ócio, todos os sistemas consomem a mesma quantidade de energia, com uma pequena vantagem das plataformas da AMD.
No entanto, as coisas mudam de forma dramática quanto os computadores são bombardeados com carga computacional. As CPUs Celeron e Pentium mostraram maior economia de energia do que as da AMD de preço e desempenho semelhantes. E neste caso, a diferença no consumo de energia é bastante expressiva, ficando entre 20 e 30 W.
Logo, parece que os processadores Intel são mais adequados para quem quer economizar energia ou usar sistemas em miniatura ou silenciosos. Para esses sistemas, a AMD só tem a oferecer processadores especiais com eficiência energética com TDP de 45 W. Porém, é importante lembrarmos que processadores desse tipo trabalham a velocidades de clock menores, custam mais e são mais difíceis de encontrar em lojas.
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