Neste teste, o IOMeter envia um fluxo de solicitações de leitura e escrita de blocos de dados de 512 bytes, com profundidade um na fila de solicitações, por dez minutos. A quantidade total de solicitações processada pela unidade é muito maior do que seu buffer de cache, e isso permite a medição de um tempo de resposta que não depende da quantidade de memória cache que a unidade possui.
Embora o tempo de resposta dos SSDs varie bastante, todos respondem muito melhor do que os HDs tradicionais, visto que não possuem partes móveis. Um HD tradicional precisa mover as cabeças até as faixas necessárias e aguardar que o setor necessário seja alcançado no disco giratório; nem o melhor dos HDs modernos (com 15 mil rotações por minuto!) pode chegar a um tempo de resposta inferior a dois milissegundos. Os resultados são bem melhores nos SSDs.
Nesta categoria de dispositivos, o SSD da Intel tem o menor tempo de resposta, e os maiores tempos ficam por conta do par de SSDs da Kingston.
Os números mudam dramaticamente quando o assunto é a escrita. A maioria dos SSDs, sejam os modelos com controlador Intel ou Indilinx, oferecem ótimos resultados, certamente graças à memória do buffer e a algoritmos de firmware eficientes. As séries MasterDrive SX da Super Talent e V+ da Kingston não se saem tão bem. Os modelos da MasterDrive parecem ter um buffer grande, mas não conseguem acessar a memória flash de forma eficiente para a escrita. O novo controlador da Toshiba, presente no modelo da série V+, é impressionante na escrita, especialmente quando comparado aos modelos da série V, que têm um tempo de resposta altíssimo, típico do controlador JMicron 602B. A propósito, anote aí: o modelo de 128 GB é quase duas vezes mais lento do que o de 64 GB da série V da Kingston.
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