Sistema e especificações

Diferente dos tablets da primeira safra, que vinham com versões jurássicas do sistema (em parte devido ao uso de apenas 128 MB de RAM, insuficientes para rodar as versões atuais), o C902 vem com o Froyo 2.2.1, que embora já esteja defasado em relação a outros aparelhos atuais, que já estão vindo com o Gingerbread, ainda pode ser considerado como sendo a versão mainstream do sistema.

Ele é no geral uma boa escolha para esta configuração, já que ele possui um consumo de memória mais baixo que o do Gingerbread, permitindo que rode bem com os 256 MB de RAM. Basta manter os recursos visuais desativados e a interface roda de maneira fluída, mesmo com o baixo clock do processador.

Diferente do que temos em muitos tablets chineses, o Android Market vem instalado e funcionando, permitindo que você instale os aplicativos livremente, sem ter que ficar copiando os apks de outros aparelhos ou instalá-los através de lojas alternativas. É possível até mesmo instalar os aplicativos do Google (Maps, Docs, Chrome to Phone, etc.) permitindo usar as funções do sistema sem limitações.

É importante observar que este tablet não atende aos requisitos oficiais do Google para uso do Market, já que ele não possui câmera e nem GPS. A menos que tenham conseguido algum contrato especial com o Google, e provável que a Acho esteja empregando algum hack para que o Market funcione, o que pode levar ele a deixar de funcionar no futuro.

Embora seja inteiramente plástico, a qualidade de construção é boa, bem acima da média em relação a outros tablets chineses. Não existem folgas notáveis em nenhum ponto e ele não empena quanto torcido.

O C902 inclui 256 MB de RAM (DDR2), o que o coloca na mesma categoria do Milestone 1, com memória suficiente para rodar o Froyo e tarefas do dia a dia, mas pouco caso você queira rodar aplicativos mais pesados, como o Firefox. A interface wireless é uma 802.11b/g padrão e as especificações falam em suporte a modems 3G conectados na porta USB (é necessário conseguir um adaptador fêmea-fêmea para conectar o modem ao cabo mini-USB), mas não pude testar essa possibilidade. Embora ele venha originalmente em inglês, existe suporte à português por cortesia do Froyo, basta alterar a linguagem no “Configurações > Linguagem e teclado”.

Naturalmente, a experiência de uso não se compara com a de um iPad ou Xoom, mas com um preço 10 vezes mais baixo não dá pra reclamar.

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