Microsoft é processada em US$ 600 milhões por update automático do Windows 10

Microsoft é processada em US$ 600 milhões por update automático do Windows 10

Atualmente o Windows 10 conta com uma base de mais de 600 milhões de usuários. Uma das formas que a Microsoft utilizou para incentivar a adoção foi oferecer aos usuários do Windows 7, 8 e 8.1 a possibilidade de migrar gratuitamente durante o primeiro ano do sistema no mercado. Por esse método o update gratuito vigorou até 29 de julho de 2016, porém até o fim do ano passado ainda havia um “chorinho” a possibilidade de atualização pela página de tecnologias e assistências. 

Porém a Microsoft recebeu uma enxurrada de críticas por essa abordagem, criando em muitos a sensação de uma “forcação de barra”, gerando alguns casos curiosos como um pedido de atualização para o Windows 10 que apareceu durante a apresentação da previsão do tempo no canal americano KCCI 8 News. 

Em 2016 a gerente de viagens Teri Goldstein entrou com uma ação contra a Microsoft e recebeu US$ 10 mil. O motivo do processo foi que a atualização para o Windows 10 deixou seu computador inutilizável.

Passados quase dois anos desse acontecido, outro caso ganha repercussão. Dessa vez envolvendo um processo com cifras bem mais elevadas: US$ 600 milhões Frank Dickman, de Albuquerque, no Novo México, resolveu processar a Microsoft em virtude do seu notebook ASUS 54L ter passado automaticamente do Windows 7 para o Windows 10, e que assim como no caso de Teri Goldstein, o aparelho se tornou não funcional, gerando contratempos para Dickman. Para completar o backup da versão anterior, o Windows 7, que permitiria uma restauração, foi removido. 

A gigante de Redmond indicou que Dickman solicitasse diretamente da ASUS uma licença para que ele possa reinstalar o Windows 7, porém essa alternativa foi descartada pelo usuário, que afirmou que a única forma de receber uma “cópia de qualidade”, seria direto da fonte, a Microsoft.

A denúncia foi submetida ao tribunal distrital de Denver, Colorado, nos Estados Unidos. Dickman quer que a Microsoft forneça uma nova cópia do Windows 7, e evidentemente o código de ativação. Caso a empresa não aceite a solicitação o valor pela “violação dos direitos civis” a ser pago é US$ 600 milhões. A Microsoft tem 30 dias para atender o pedido. 

Procurada pelo The Register, a Microsoft não quis se pronunciar sobre o caso. 


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Editor-chefe no Hardware.com.br, aficionado por tecnologias que realmente funcionam. Segue lá no Insta: @plazawilliam Elogios, críticas e sugestões de pauta: william@hardware.com.br
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