Confirmando os rumores, a Amazon começou hoje (18) uma importante expansão para a participação no Brasil. Além de e-books e livros a companhia passa a vender eletrônicos em sua loja online. Mais de 110 mil produtos, entre notebooks, tablets, smartphones, câmeras fotográficas, consoles, entre outras coisas, foram adicionados como opção de compra pelo site da gigante varejista.
Um ponto que pode frustrar algumas pessoas é que essa primeira fase da expansão da Amazon no Brasil está sob o esquema de marketplace, isto é, o site da Amazon funciona como um intermediário entre o cliente e o revendedor.
Os produtos que estão sendo ofertados estão sendo vendidos por outros varejistas cadastrados. Quem estava esperando preços mais agressivos que concorrentes de peso como Submarino e Lojas Americanas, irá ficar desapontado.
Para tentar conquistar tanto o consumidor como potenciais vendedores, o site da Amazon oferece algumas tecnologias para melhorar a experiência entre esses dois lados da moeda. Uma das possibilidades oferecidas é o preço dinâmico. O vendedor pode determinar as regras do preço do seu produto, caso a concorrência ofereça um valor mais em conta, ele pode oferecer um desconto por tempo determinado para largar na frente nessa corrida pela atenção e bolso do cliente.
Alex Szapiro, Country Manager da Amazon.com.br, diz que independente de ser um marketplace, um polo que reúne diversos vendedores, o cliente está comprando da Amazon, isso significa que a empresa é responsável por toda a transação e todos os problemas poderão ser resolvidos pelo próprio site. A companhia chama essa “segurança” de “Garantia de A a Z”
Já que, por enquanto, a Amazon está atuando apenas como uma intermediária, a companhia aposta num de seus maiores trunfos mundo afora, a qualidade e segurança no atendimento.
Para comemorar essa nova empreitada a Amazon está dando um ebook gratuito para todos aqueles que realizarem sua primeira compra no site até o dia 25 de outubro.
Por enquanto não há nenhuma informação sobre a possibilidade da Amazon começar a investir no Brasil com um estoque próprio de produtos, e assim poder entrar numa verdadeira guerra de preços.
De acordo com o analista Phillip Soares da Ativa Corretora, em entrevista ao site O Globo, a chegada da Amazon deve fazer com que haja ainda mais divisão de receita entre os membros dessa “briga de foice” do e-commerce brasileiro. Paulo Guasti, presidente da Ebit, acredita que o efeito da expansão da Amazon no Brasil vai forçar que as empresas do setor reajam, porque chega com propostas mais agressivas na conquista de lojistas parceiros e condições de compra para o consumidor também atraentes.
Qual a sua opinião sobre a expansão da Amazon por marketplace? Será um sucesso? Escreva abaixo nos comentários.
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