Linux está presente em 498 dos 500 supercomputadores mais poderosos do planeta

Da mesma forma que muitos continuam insistindo que o Linux é imune a malware, outra grande parcela tira sarro do sistema em relação a sua quota de mercado perante ao Windows no quesito SO para desktop. Porém no mercado global de alta performance, o Linux se sai muitíssimo bem. A lista atualizada do Top-500 dos supercomputadores mais poderosos do mundo deixa isso bem claro, já que 498 computadores utilizam o Linux.

Além dessa constatação da força do Linux, a lista mostra como a China vem crescendo de forma frenética nesse segmento, e está perto de superar os EUA no número de supercomputadores presentes no ranking, com 160, contra 167 dos EUA. Vale ressaltar que há 10 anos a China tinha apenas 28 supercomputadores na lista.

Além de sentir a China no cangote, os EUA perderam a terceira posição do ranking, já que o supercomputador suiço Piz Daint que agora conta com 19.6 petaflops ultrapassou o americano Titan, que caiu para a quarta posição (17.5 petaflops).

As duas primeiras posições permaneceram inalteradas em relação ao ranking registrado no ano passado. Em primeiro lugar aparece o chinês Sunway TaihuLight com impressionantes 93 petaflops de processamento e com processador desenvolvido e fabricado pela China, com 10.649 núcleos. Em segundo lugar, aparece o também chinês Tianhe-2 com 33,9 petaflops com processador Intel. Ele é utilizado pela Universidade Nacional do Centro de tecnologia de defesa da China. 

E o Brasil? Bom, o Santos Dumont GPU localizado no Laboratório Nacional de Computação Cientifica em Petrópolis (RJ), que em 2016 estava na 364ª posição, caiu para 472ª posição. No ano passado esse supercomputador brasileiro chegou a ser desligado por um tempo devido à falta de dinheiro para conta de luz.