Visitamos a exposição “Steve Jobs, o Visionário”, confira as imagens

Excêntrico, visionário e tirano, esses são apenas alguns dos adjetivos atribuídos a figura de Steve Jobs, um dos personagens mais icônicos do século XX. E como um bom personagem, a curiosidade em torno de sua vida e obra não tem fim. Ese é um dos motivos que justificam os inúmeros livros, documentários, e filmes que tentam captar um pouco da essência do cofundador da Apple. Na terça-feira (28) foi aberta ao público do Rio de Janeiro, no Prédio Touring, no Pier Mauá, a exposição “Steve Jobs, o Visionário”, que retrata Jobs em vários momentos, com grande destaque para a sua longajornada na “gigante da maça”, marcada por altos e baixos. 

Fizemos uma visita a exposição que vai muito além de ser uma simples homenagem a Jobs e aos fãs da Apple, a exposição é na verdade uma grande viagem no tempo na história dos computadores e dispositivos móveis. Permitindo que os visitantes vejam de perto  produtos lendários como o Apple I, Apple II, o Macintosh e a primeira geração do iPhone, que ficam na fila de boas recordações na história de Jobs e da Apple, passando pelo Apple Lisa, e o NeXTcube, memórias que Apple e Steve não tinham tanto apreço assim.

A exposição consegue entregar uma boa imersão aos visitantes pela quantidade de itens presentes, como, por exemplo, as mais de 20 imagens do fotografo de confiança de Jobs, Jean Pigozzi, as quase 70 capas de revistas em que Jobs foi colocado em foco, as suas famosas frases, que ficam espalhadas pelos corredores, vídeos com suas declarações e também de pessoas importantes em sua jornada, como o seu companheiro nos primórdios da Apple, Steve Wozniack, e também de Jonh Sculley, maior desafeto de Jobs, e responsável direto por sua demissão da Apple, e a amostra de vários produtos em que participou e aprovou. A maioria dos itens expostos pertencem a coleção pessoal de Marco Boglione, fundador da multinacional italiana BasicNet. 

Os quase 1.000m²  de conteúdo sobre Jobs, são divididos em seis alas: Espiritualidade, Inovação, Negócios, Falência, Competição e Sonho. Em cada ala é construída uma narrativa em torno da vida de Jobs. Em espiritualidade, alguns livros e revistas expostos demonstram a sua inclinação pelo budismo e sua filosofia zen, eletrônica e música. Em inovação, produtos consagrados como o Apple II, iMac, iPod, iPhone e iPad são citados como alguns exemplos que explicam o porquê da adoração de muitos por Steve. Em negócios, o lado marqueteiro é enfatizado, o trunfo de saber como vender um produto, como cativar e criar uma legião de seguidores.

As outras três alas, falência, competição e sonho, são sem dúvidas as mais interessantes, porque contam épocas turbulentas e ao mesmo tempo imensamente produtivas na carreira de Steve Jobs, como os tradicionais embates com IBM, Bill Gates, e Jonh Sculley, a aposta em produtos que não deram certo, a sua saída da Apple, que deu origem a NeXT (empresa que serviu apenas para suprir os anseios doidos de Jobs, e uma forma de trampolim para a retomada na gigante de Cupertino), e a sua aposta na Pixar. 

De acordo com Marco Guidone, presidente da FullBrand Brasil (empresa responsável pela exposição), e idealizador do projeto, Steve Jobs é uma grande inspiração, pois ele sempre buscava apresentar tecnologias inovadoras através de uma interface fácil para o usuário, porém, sua visão de mercado sempre estava atrelada não apenas a forma de consumo, mas principalmente ao conteúdo de alta qualidade e criatividade enaltecido através da tecnologia. E por ser um grande fã e admirador, a FullBrand resolveu montar essa exposição em sua homenagem.

A exposição “Steve Jobs, o Visionário”, ficará no Prédio Touring, Rio de Janeiro, até o dia 07 de maio. Em junho, a partir do dia 15, segue para São Paulo, no Museu da Imagem e do Som, e permanece até o dia 20 de agosto. O ingresso que custa R$ 10 (R$ 5 meia-entrada), pode ser adquirido através da bilheteria no local ou desse link