Novo golpe do WhatsApp para extorquir dinheiro das vítimas contou com a colaboração de um funcionário da Vivo

Novo golpe do WhatsApp para extorquir dinheiro das vítimas contou com a colaboração de um funcionário da Vivo

É impressionante como a todo momento surge um novo golpe que visa o WhatsApp, instantâneo mais utilizado no Brasil, atualmente a base de usuários é de 100 milhões. Alguns desses golpes são altamente esdrúxulos, com aquela velha história de alguma promoção mirabolante. Porém alguns deles são bem engenhosos, o mais recente contou até com um funcionário da operadora Vivo para reforçar a pressão psicológica para tentar extorquir dinheiro das vítimas.

O golpe que foi mostrado ontem no Fantástico consiste em tomar o controle da conta do WhatsApp da vítima, e então mandar mensagens para alguns contatos, como, por exemplo, membros da família e pedir que certas  quantias em dinheiro fossem depositadas em uma determinada conta. Em um dos casos mostrados na reportagem o criminoso se passa por Pai da vítima e pede que uma transferência seja feita, porque o limite da conta havia sido excedido. “Ele mandou mensagens particulares e falou que o limite dele de transferência tava excedido, olha só posso transferir R$ 800, ai ele falou, não tem problema você transfere para essa conta que que eu vou te dizer, e foi isso que eu fiz, achando que era meu pai”

Para que o golpe pudesse ser armado um funcionário da Vivo esteve envolvido, era ele que transferia a linha temporariamente para o chip do cibercriminoso. Assim como explica o especialista na reportagem, esse golpe tem uma duração curta, já que ao momento que o titular da linha perceber que ela perdeu o sinal no celular, ela pode entrar em contato com o operador e então o “truque” deixa de funcionar.

Parte do processo de convencimento para o golpe é o backup das mensagens e demais arquivos que o cibercriminoso acaba tendo acesso, e isso faz com que o discurso na hora de se passar pela vítima seja o mais próximo da realidade.

O golpe foi registrado em quatro estados (Rio Grande do Sul, Paraíba, São Paulo e Maranhão), além do Distrito Federal. Só em Porto Alegre foram registrados mais de 10 casos. 

O delegado Tiago Bardal, disse que um funcionário da Vivo que participava do esquema foi preso em flagrante. “Fomos até a operadora de telefone e prendemos em flagrante um dos funcionários. No seu WhatsApp, estava toda a conversa com a quadrilha”.

Confira abaixo  o comunicado oficial da Vivo sobre o caso:

“A Vivo informa que revisa constantemente as suas políticas e procedimentos de segurança na busca permanente pelos mais altos controles de segurança nos acessos às informações dos seus clientes.[…] Para relatar atividades suspeitas, o cliente pode enviar um e-mail para csirt.br@telefonica.com , entrar em contato com call center ligando no *8486 ou ir até uma das lojas Vivo.”

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Editor-chefe no Hardware.com.br, aficionado por tecnologias que realmente funcionam. Segue lá no Insta: @plazawilliam Elogios, críticas e sugestões de pauta: william@hardware.com.br
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