Desde as 14h dessa segunda-feira (02) o WhatsApp, principal mensageiro do Brasil, que conta com mais de 100 milhões de usuários, está bloqueado, devido a a ordem do juiz Marcel Montalvão, da comarca de Lagarto (SE), que determinou que o app ficasse inativo por 72 horas, autuando as principais operadoras do Brasil. Claro, Vivo, TIM, Oi e Nextel. Operadoras menores e regionais como a Algar e Sercomtel, podem continuar com a execução do aplicativo normalmente. A equipe do WhatsApp já começou a se movimentar e diz que já está recorrendo da decisão.
Assim como aconteceu no ano passado, onde o aplicativo foi bloqueado pela primeira vez no dia 17 de dezembro, o motivo desse segundo bloqueio também está relacionado com a tal resistência da equipe do aplicativo contribuir com dados para investigações.
Em nota, o WhatsApp se pronunciou sobre o bloqueio desta segunda-feira, reforçando que a empresa não possui os tais dados requisitados, e que essa medida pune mais de 100 milhões de brasileiros:
Muitos usuários já começaram a recorrer para algumas alternativas enquanto o “queridinho” WhatsApp está bloqueado. O Telegram por exemplo, assim como no ano passado foi utilizado como “plano B”, por grande parte das pessoas durante o bloqueio, está novamente se dando bem. Mais de 1 milhão de usuários já baixaram o app após o bloqueio do WhatsApp.
Além dos aplicativos de mensagens alternativos, boa parte dos usuários também estão recorrendo aos famoso apps de VPN, como o VPN Master, disponível para Android e iOS, que redireciona seu acesso a um domínio fora do país, liberando o acesso ao WhatsApp. Porém, vale lembrar que esse tipo de método é arriscado, em relação ao tráfego de informações, já que a VPN cria uma espécie de túnel, entre o seu smartphone e o domínio em questão, e o responsável por esse domínio pode acessar as informações do dispositivo.
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