O desembargador Cezário Siqueira Neto, do tribunal de Justiça de Sergipe, negou o recurso do WhatsApp para o desbloqueio do app, que desde as 14h de ontem (02), está impedido de funcionar por 72h para os clientes das maiores operadoras do Brasil, devido a uma decisão do juiz Marcel Montalvão, da comarca de Lagarto (SE).
Assim como aconteceu no ano passado, onde o aplicativo que conta com mais de 100 milhões de usuários no Brasil, foi bloqueado pela primeira vez no dia 17 de dezembro, o motivo desse segundo bloqueio também está relacionado com a tal resistência da equipe do aplicativo contribuir com dados para investigações.
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Após algumas horas a assessoria do app se pronunciou, dizendo que entraria com uma ação judicial para reverter a decisão e reforçou que não tem os dados requisitados pelo governo:
O desembargador que manteve o bloqueio entende que há possibilidades técnicas para que haja a quebra de sigilo de mensagens do aplicativo para auxílio em investigações. Vale lembrar que o WhatsApp recentemente aplicou criptografia ponta-a-ponta, o que torna ainda mais complicado o acesso aos dados:
Confira abaixo o pronunciamento do desembargador:
Jan Koum, cocriador do aplicativo, se manifestou através da sua página no Facebook, reforçando que graças a criptografia ponta-a-ponta não é possível entregar os dados solicitados. Koum também disse nem o histórico dos usuários é armazenado nos servidores da empresa. “Quando você envia uma mensagem munida de criptografia ponta-a-ponta, ninguém consegue ler, nem nós, conclui Koum.
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