Microsoft processa governo americano por acessar dados de seus clientes

Microsoft processa governo americano por acessar dados de seus clientes

Não é novidade pra ninguém que o governo americano vasculha dados (com ou sem autorização das empresas) de seus cidadãos e de outras pessoas mundo a fora proveniente de grandes empresas como Microsoft, Google, Facebook, etc. O discurso é que esses dados são acessados para manter o cerco contra o terrorismo. Porém, esse tipo de “autonomia” acaba manchando a imagem das empresas envolvidas perante aos seus clientes. Tentando “limpar a barra” a Microsoft entrou com uma ordem judicial contra o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, para alterar o Ato de Privacidade de Comunicação Eletrônica, que é o trunfo para que o governo acesse dados sem notificar os usuários das mais variadas empresas.

Os planos da giganta de Redmond é que o usuário tenha a noção de quando seus dados estejam sendo acessados por órgãos ligados ao governo. Confira abaixo a declaração:

A Microsoft apresenta esse caso porque os consumidores têm o direito de saber quando o governo obtém um mandado para ler seus e-mails e porque a Microsoft tem o direito de dizer a eles. O governo, entretanto, tem explorado a transição para a computação na nuvem como um meio de expandir seus poderes de conduzir investigações secretas”

A companhia ainda divulgou informações expressivas sobre essa situação. Entre setembro de 2014 a março de 2016 o Departamento de Justiça dos EUA, fez 5.624 pedidos de dados dos clientes da Microsoft, sendo que 2.576 estavam amparados pela lei que deixa tudo por debaixo dos panos, isto é, muitos clientes tiveram seus dados acessados pelo governo nem ficaram sabendo disso. 

Outra empresa que quer deixar bem claro ao seus clientes quando o governo está dando uma vasculhada em suas informações é o Facebook, que no ano passado disse que começaria a notificar o usuário quando esse tipo de situação tivesse acontecendo. Alex Stamos, diretor de segurança da rede social, disse na época que os ataques do governo, tendem a ser mais avançados e perigosos que os ataques convencionais, e para contornar isso, o usuário deve estar por dentro do que está acontecendo.

Fonte(s): Neowin

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