Intel: futuramente as CPUs terão como foco a eficiência energética e não o desempenho

Intel: futuramente as CPUs terão como foco a eficiência energética e não o desempenho

William Holt, vice-presidente sênior da Intel afirmou durante sua participação na Internacional Solid State Circuits Conference que no futuro os processadores serão reconhecidos mais pela sua eficiência energética do que propriamente o seu desempenho. “Vamos ver algumas transições bem grandes. As novas tecnologias vão ser fundamentalmente diferentes. As melhores e mais puras melhorias na tecnologias que vamos fazer trarão benefícios no consumo de energia, mas vão reduzir a velocidade, disse o executivo.

William Holt

Essa declaração acaba por expurgar a tão famosa Lei de Moore, que é a grande declaração do cofundador da Intel, Gordon Moore, que afirmou em 1965 que graças a minituarização seria possível dobrar o número de transistores em circuitos integrados a cada ano porém mantendo o seu custo. Entretanto esse relato de Moore acabou se estabelecendo como uma espécie de “lei” a partir de 1975, quando Gordon disse que o número de transistores passaria a dobrar a cada 24 meses. Essa declaração acabaria se tornando o grande mantra da indústria, porém ao mesmo tempo tornou-se uma árdua missão continuar mantendo essa tese.

Entendendo a Lei de Moore

Gordon Moore

Holt ainda deu a entender que além de haver uma certa estagnação na performance pode haver também um retrocesso, isto é, novos processadores com desempenho inferior aos que já estão no mercado devido a priorização do consumo energético.

Esste tal retrocesso dos chips ao que tudo indica poderia ser benéfica para o segmento da Internet de todas as coisas, onde o consumo de energia importa mais do que o desempenho bruto propriamente, permitindo que uma CPU possa ser instalada em qualquer dispositivo.

É bom frisar também que este tipo de panorama é válido até a página dois, já que a falta de concorrência no mercado proporciona uma folga para que a Intel possa ditar o ritmo do que é lançado, porém caso os futuros processadores da AMD incomodem realmente as opções da Intel, alguma coisa com certeza será feita. 

Mas por outro lado o mercado realmente está mudando, a onda do mobile e de conectar tudo que existe à internet demanda realmente muito mais eficiência energética, e a Intel já observou isso a bastante tempo, e agora está apenas “preparando” as pessoas para essa mudança.

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Fonte(s): The Stack

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Editor-chefe no Hardware.com.br, aficionado por tecnologias que realmente funcionam. Segue lá no Insta: @plazawilliam Elogios, críticas e sugestões de pauta: william@hardware.com.br
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