Pesquisa da IDC revela que o mercado de rede sem fio ficou estável no primeiro trimestre de 2015

Pesquisa da IDC revela que o mercado de rede sem fio ficou estável no primeiro trimestre de 2015

A IDC Brasil, líder em inteligência de mercado, serviços de consultoria e conferências com as indústrias de Tecnologia da Informação e Telecomunicações, acaba de divulgar o estudo IDC Wireless LAN Tracker Q1. De acordo com o levantamento, entre janeiro e março, o mercado corporativo adquiriu cerca de 101 mil access point (dispositivo para aumentar o alcance do sinal sem fio, transformar o sinal cabeado em sinal wireless ou transformar sinal wireless em cabeado), número que é 14% maior do que o apresentado no mesmo período de 2014, gerando uma receita de US$ 21.36 milhões. Já o total de equipamentos vendidos para o consumidor final foi de 969 mil, desempenho 14% menor do que no mesmo período do ano passado, com receita de US$ 25.36 milhões.

“No primeiro trimestre deste ano, o mercado de redes sem fio não apresentou crescimento. Assim como os demais, ele está exposto às condições macroeconômicas do país e num cenário de desaceleração é natural que um mercado que crescia em média dois dígitos – em 2014 foram 18% de alta -, se retraia”, afirma João Paulo Bruder, gerente de Telecom da IDC Brasil. Outra justificativa para o desempenho, segundo Bruder, é que as empresas precisam investir em equipamentos mais robustos – e consequentemente mais caros – para dar conta de uma demanda muito maior na comparação com o consumidor final. “Isso explica a diferença de receita e número de equipamentos vendidos entre os dois. O ticket médio do mercado corporativo é bem maior”.

Em relação à velocidade, o gerente de Telecom destaca a migração do Standard N para o novo Standard AC, equipamento mais rápido e com maior alcance. No mercado corporativo, por exemplo, os roteadores Standard N (300MB por segundo) registraram queda de 23% – em 2014 representaram 66% das vendas e, neste ano, 43%. Já o Standard AC (1GB por segundo) cresceu de 13% para 40%. Para os consumidores finais, segundo Bruder, aconteceu o mesmo movimento: Standard AC passou de 1% para 12% e o Standard N caiu de 92% para 88%. O ticket médio para as pessoas físicas neste primeiro trimestre ficou em US$ 26.

Para 2015, a expectativa da IDC Brasil em relação a este mercado é de alta de apenas 2% e crescimento médio até 2019 de 10%. 

Fonte(s): Assessoria de imprensa da IDC Brasil

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