Microsoft desenvolve dispositivo de realidade virtual para o Xbox One

Com o aumento nas vendas do Xbox One, parece que a Microsoft realmente se convenceu que pode “incomodar” seus concorrentes (leia PS4) e irá trazer novidades para o seu console que vão muito além dos jogos. A partir de 2015 a Microsoft vai fabricar um dispositivo de realidade virtual para o Xbox, não sabemos ao certo se será um capacete, um óculos de proteção, porém é praticamente certo que a Microsoft não vai ficar fora dessa briga pelos dispositivos de realidade virtual.

Com certeza esse novo projeto é uma resposta ao projeto Morpheus da Sony, que é um capacete de realidade virtual com tela de 5 polegadas, com um campo de visão de 90 graus, resolução Full HD e som surrond 3D. No inicio o capacete estará disponível somente para o Playstation 4, mas a Sony tem planos de levar o projeto para outras áreas relacionadas ao entretenimento e a empresa japonesa já está trabalhando com a NASA para levar o Morpheus para exploração espacial.

Morpheus

Ao que parece 2015 pode ser o “start” para uma enxurrada de dispositivos de realidade virtual, além do projeto da Sony e Microsoft, diversas outras empresas estão investindo nesse segmento, recentemente noticiamos que a Samsung começou a disponibilizar o Gear VR, dispositivo de realidade virtual para os smartphones. E a Samsung não é a única, até empresas brasileiras estão desenvolvendo óculos de realidade virtual para smartphones, um deles é o projeto intitulado “BeeNoculos”, desenvolvido pela empresa curitibana Beetech, de acordo com o José Evagelista Terrabuiu Junior, criador do projeto, o óculos acopla o smartphone dentro do aparelho para proporcionar uma imersão maior do conteúdo, como jogos, aplicativos e filmes. Ele pode ser usado em smartphones com telas que variam de 4 a 6 polegadas, o lançamento está previsto para a CES 2015 (6 a 9 de janeiro).

BeeNoculus

De acordo com o chefe de design do jogo Dying Light, Maciej Binkowski, os óculos de realidade virtual, principalmente o Rift estão muito “longe” de rodar os games mais pesados e o maior motivo é o framerate, o número de frames por segundo nos óculos de realidade virtual é muito importante, a versão atual do Rift, por exemplo, é projetada para rodar a 75 fps, estima-se que a versão final voltada para os consumidores vai mirar os 90 frames. 

Agora eu pergunto a você caro leitor, como os dispositivos de realidade virtual poderão ter um bom rendimento nos games, se praticamente todos os jogos para consoles rodam a 30 fps? O próprio Dying Light é um deles, a Techland, produtora do game, afirmou que 30 fps é a quantidade ideal de quadros para rodar jogo. Fora outras empresas como a Ubisoft que aposta nos 30 fps para o Assassin’s Creed, por exemplo, por proporcionar uma melhor experiência, contrariando diversos gamers, que com certeza querem um nível de quadros cada vez maior.

Você acredita que os óculos de realidade virtual vai dar certo nos consoles, sendo que as próprias produtoras não estão preocupadas em desenvolver os melhores títulos numa quantidade elevada de quadros? 

Fonte(s): Gamedynamo, T3, Beenoculus, TechRadar