ARM tenta acelerar a internet das coisas com nova plataforma

ARM tenta acelerar a internet das coisas com nova plataforma

 

O termo internet das coisas, ou de todas as coisas está cada vez ficando mais evidente. Todos os dias surgem novas noticias sobre esse segmento, com cada vez mais empresas incentivando essa nova era. A internet das coisas é a iniciativa de conectar os objetos do cotidiano, indo de termostatos e utensílios de cozinha. Mas o desenvolvimento da internet das coisas pode ser lento pelo excesso de protocolos que rodeiam essa nova realidade. 

Mas a ARM está anunciando uma nova plataforma que tem como função facilitar a implementação da Internet das coisas. Esta nova plataforma inclui um sistema operacional livre (feito sob medida para os dispositivos que utilizam o ARM Cortex-M), mais um software que no servidor que une todos os serviços.

Com base no ecossistema de hardware e software mbed, a plataforma basicamente dá fabricantes as ferramentas e blocos de construção necessários para dispositivos e serviços da Internet das coisas, tornando-o muito mais rápido e mais barato para implementação da internet das coisas. O OS mbed, por exemplo, já vem “embalado” com segurança, comunicação e gerenciamento de dispositivos apresentando suporte para os tecologias-chaves como Bluetooth, LTE, Wi-Fi, enquanto o mbed Device Server oferece integração direta com os serviços em nuvem . Além disso, tudo é baseado em padrões abertos, o que pode significar diferentes dispositivos inteligentes de diversos fabricantes serem possiveis de se comunicar.

 A ARM faz questão de ressaltar o potencial que isso teria em aplicações numa cidade por exemplo. Zach Shelby, o diretor de marketing técnico da ARM, diz que quando o sistema for implementado nas luzes de rua, por exemplo, a tecnologia seria capaz de detectar o número de pessoas que estão em determinadas áreas durante certas horas do dia. Por si só, os dados não significam muito, mas se recolhido em larga escala, poderia fornecer dados valiosos sobre a ocupação das pessoas na rua. Outra área de aplicação importante seria com os wearables, mas não nos dispositivos “comuns” como os smartwatches, o pensamento da ARM é o foco nos dispositivos de baixa potência, como os sensores  de frequência cardiáca, aonde eles seriam conectados na nuvem para que você possa acompanhar o seu progresso com aplicativos.

“A Internet das Coisas se transformou neste mundo fragmentado”, diz Mike Muller, CTO da ARM. “Então nós decidimos que vamos colocar essa informação livre e que seja acessivel para todos.”

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Editor-chefe no Hardware.com.br, aficionado por tecnologias que realmente funcionam. Segue lá no Insta: @plazawilliam Elogios, críticas e sugestões de pauta: william@hardware.com.br
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