Steam Box rodará Linux, mas será possível instalar Windows

Numa entrevista ao The Verge, Gabe Newell da Valve comentou em detalhes algumas características do “Steam Box”. O aparelho da Valve ainda está sendo desenvolvido.

Um protótipo do Steam Box

Ele será basicamente um PC com Linux numa caixinha compacta, com grande ênfase na qualidade do processador e GPU. A distro não foi revelada. Muitos suspeitam do Ubuntu. Basicamente qualquer coisa que funciona nos navegadores deverá funcionar nele: a possibilidade de rodar os inúmeros jogos casuais será real. E o projeto não terá tantos controles artificiais, exceto na escolha do processador e GPU. “Se você quiser usar Windows você pode. Não estamos tentando tornar isso difícil”, comentou Gabe.

Sendo um PC por dentro, a diversidade de conexões e possibilidades é enorme, indo muito além dos consoles tradicionais. Com as futuras gerações de GPUs (depois das Kepler) e seu suporte a oito monitores, a mesma caixa poderá servir como um servidor de jogos ou entretenimento em geral. Até 8 telas e 8 controles rodando no mesmo sistema, por exemplo. A possibilidade será para o futuro. Naturalmente os títulos mais pesados não poderiam ser curtidos por todo mundo ao mesmo tempo por questões óbvias de desempenho.

Estão trabalhando em controles diferentes, usando interação biométrica, com uma precisão melhor do que tudo o que há no mercado. Mas ainda não dá para ter ideia de como será.

Por enquanto a Xi3 exibiu o Piston na CES, um mini PC desenvolvido em parceria com a Valve com foco no Steam e o modo Big Picture, para TVs.

Esse é baseado no X7A da mesma Xi3, vendido por US$ 999. O produto da Valve deverá ter um custo inferior, caso contrário fica difícil imaginar o sucesso.

Confira a entrevista completa (em inglês) com o cofundador da Valve no The Verge. Não há exatamente detalhes técnicos. Ainda estão na fase de desenvolvimento e escolhas, mas a conversa mostra um pouco a visão da Valve indo além dos PCs tradicionais.