A última versão do Chrome OS no canal dev, com snapshots de desenvolvimento mais recentes, conta com suporte a múltiplos monitores. Aos poucos o sistema do Google vai ficando com mais funcionalidades de desktop, embora continue sendo um “navegador bootável”.
O suporte a múltiplas telas é interessante para o setor corporativo, algo que o Google tanto ataca com o Chrome OS nas suas campanhas publicitárias. Além de permitir a expansão do desktop para aumentar a área de trabalho, este recurso é útil para apresentações.
A atualização do Flash também resolve alguns problemas com o plugin, que é integrado ao navegador. A lista de aplicativos agora pode ser reorganizada, e o gerenciador de janelas ganhou um modo de posicionamento inteligente. Se o usuário não mover as janelas, ele as organizará automaticamente durante o uso.
A participação do Chrome OS no mercado de notebooks parece irrisória, mesmo nos EUA, mas o desenvolvimento continua bastante ativo. O sistema vem engatinhando desde 2009. Inicialmente projetado para x86, há Chromebooks com processadores ARM, que oferecem basicamente os mesmos recursos com menor consumo de energia.
De qualquer forma o Chrome OS está bem longe do que muitos imaginavam ao ouvir falar de um “sistema operacional do Google baseado em Linux”. As projeções iniciais davam a entender que ele concorreria diretamente com o Windows em PCs domésticos, o que não é o caso. Ainda mais sendo restrito aos Chromebooks, notebooks do Google fabricados por empresas parceiras. Oficialmente não é tão fácil instalar o Chrome OS num computador ou notebook comum. A base do sistema é open source, fornecida na forma do Chromium OS. Há algumas imagens alternativas ou feitas para máquinas virtuais, mas compiladas por terceiros, sem a recomendação formal do Google.
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