Alguns destaques do Cinnamon 1.6, ainda não lançado

Alguns destaques do Cinnamon 1.6, ainda não lançado

Depois de um tempinho sem anunciar novidades, o criador do Linux Mint e do Cinnamon postou os planos para o Cinnamon 1.6.

O ambiente está ficando mais maduro, com código mais limpo e recursos mais estáveis. Para a versão 1.6 alguns marcos são comemorados:

Cinnamon 1.6

33 desenvolvedores, 463 commits, 337 arquivos alterados e 11.365 novas linhas de código. O número seguinte surpreende: 184.013 linhas de código foram excluídas. O polimento no sistema deve torná-lo melhor: mais prático para quem desenvolve e menos problemático para os usuários.

Ainda não há uma data prevista para o Cinnamon 1.6; ele será lançado quando “estiver pronto”. Alguns recursos interessantes são nomes para os espaços de trabalho, Alt+tab configurável, navegação por teclado, visualização em grade, altura dos painéis ajustável, novos applets e quick-lists para as janelas.

Um dos recursos mais importantes é o Cinnamon 2D, que oferecerá quase a mesma experiência sem exigir uma GPU com aceleração suportada no Linux (em troca de perda de desempenho, claro). Isso deverá tornar o ambiente apropriado para diversos computadores e notebooks/netbooks mais simples, até um certo limite.

O Cinnamon começou numa época de conflitos na escolha do ambiente desktop padrão nas distros que adotavam o GNOME. Inicialmente projetado para o Mint, está cada vez mais fácil utilizá-lo em outras distros. Ele aproveita recursos modernos do GNOME 3 sem utilizar sua interface final, o GNOME Shell, polêmica durante o lançamento – e ainda até hoje, dependendo dos usuários. A proposta rapidamente ganhou inúmeros adeptos, já que traz um visual mais conservador, com as coisas mais ou menos nos mesmos lugares de sempre – barra de tarefas na parte inferior, menu no canto inferior esquerdo, etc.

Aos poucos o ambiente vem ganhando maior autonomia e notoriedade, tendo tudo para ter sucesso como um dos principais ambientes desktop para Linux, especialmente para quem não quer os outros atuais. 

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