Não contente com a nova versão, Mint usará fork do Nautilus

Não contente com a nova versão, Mint usará fork do Nautilus

Nas versões recentes do Nautilus, gerenciador de arquivos do GNOME, várias coisas foram removidas para torná-lo mais simples. Muita gente não gostou das mudanças, incluindo aí os produtores do Mint. Nasce então o Nemo, um fork do Nautilus.

O GNOME 3.5.x tem barras de menu e ferramentas redesenhadas, mas removeu as visualizções em dois painéis, compacta e barra lateral com a árvore de pastas. Removeu também o menu ‘Ir’, entre outras coisas.

O fork Nemo ainda está dando os primeiros passos, pode trazer alguns problemas. Se ainda assim quiser testá-lo, confira instruções neste post do fórum do Mint.

Nemo

Por enquanto ele não tem diferenças significantes perto do Nautilus 3.4.x. O fork poderá dar mais liberdade ao pessoal do Mint para futuras adições de recursos e uma maior diferenciação do Nautilus original, algo que parecia impraticável para os produtores do GNOME.

Nemo, fork do Nautilus

Depois de criar seu próprio shell para o GNOME e também um fork do Mutter, o Nautilus é mais um grande projeto do qual o Mint cria um fork. É esse o espírito do software livre: quando algo novo desagrada e os desenvolvedores originais não pretendem voltar atrás, pode-se usar a base de código que agradava até antes da mudança, renomeá-la e continuar com o projeto antigo.

Com os conceitos que o GNOME atualmente pretende passar, vários usuários tradicionais estão largando o ambiente ou buscando alternativas para remediar os problemas. O gerenciador de arquivos padrão é um item fundamental num ambiente desktop ou sistema operacional qualquer, e alterações do tipo que remove recursos de vários anos quase sempre não são bem vistas.

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