Chrome supera o IE e torna-se o browser mais usado

Chrome supera o IE e torna-se o browser mais usado

Segundo a Statcounter, o Chrome é oficialmente o browser mais usado, superando o IE depois de apenas 4 anos no mercado:

 

Quem acompanhou a guerra dos browsers no final do milênio passado, deve lembrar-se de como o Netscape era o browser mais usado, até que a Microsoft passou a incluir o Internet Explorer no Windows, aproveitando-se da inércia dos usuários para dominar o mercado. Isso acabou levando à falência da Netscape, que antes de dar seus últimos suspiros liberou o código do Netscape, o que eventualmente deu origem ao Firefox. Apesar de mais rápido e com mais recursos que o IE 6, o Firefox enfrentou uma luta morro acima para conseguir ganhar espaço, uma batalha que também muitos contra-ataques da Microsoft, que conseguiu recuperar terreno em vários momentos, com o lançamento do IE 7 e do IE 8. 
 
O Chrome por outro lado começou como o azarão, mas cresceu vertiginosamente, inicialmente roubando usuários do Firefox, mas logo engatado e passando a roubar usuários do Internet Explorer, que continuou sua trajetória de queda.  
 
Existem muitos motivos por trás do sucesso do Chrome. Um deles é a estrutura monolítica do browser, que já vem com o Flash instalado e se atualiza sozinho, o que sem dúvidas facilita as coisas para os usuários novatos, mas sem dúvidas o principal ponto é a força da marca e do enorme músculo de publicidade do Google, bem como acordos com parceiros que criaram muitas novas avenidas de divulgação. O Google também investiu muito dinheiro em pagamentos a webmasters em troca de divulgação no navegador (pagando por cada nova instalação feita através de links de parceiros) e assim por diante. 
 
Embora o Google seja um seguidor muito mais fiél das normas e padrões da web que a Microsoft (que provavelmente jamais recuperará sua reputação neste quesito depois do ninho de ratos que foi o IE 6), o monopólio de um único navegador, seja ele qual for, não seria uma situação muito boa para ninguém. O ideal é que o Chroome, Firefox e mesmo o IE continuem de pé, disputando com fatias mais ou menos equivalentes do mercado.
 

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