A Microsoft lançou um aplicativo do SkyDrive para Windows e Mac, além de ter anunciado algumas mudanças no serviço, já em rumores há um bom tempo.
No Windows e Mac a integração é o maior benefício do serviço: a pasta do SkyDrive funciona como uma pasta comum. Qualquer aplicativo pode salvar e abrir coisas nela.
Tudo o que for salvo lá é sincronizado automaticamente com os servidores da MS, ficando acessível através da web e dos outros clientes – como no iOS e Windows Phone, além do Mac, com direito a integração com o Finder:
Quem quiser já pode baixar o aplicativo:
Ele está disponível para Windows Vista, 7 e 8, além do OS X Lion. Para utilizá-lo é necessário ter um login de uma conta do Windows Live, o que pode ser qualquer Hotmail, MSN ou até mesmo uma conta usando domínio personalizado.
Uma mudança chata é que o espaço foi reduzido: dos tradicionais 25 GB agora ele oferece “apenas” 7 GB gratuitos, com algumas opções pagas para aumentar o espaço – não são caras e os preços estão listados em reais.
Quem já tinha arquivos no SkyDrive certamente iria chorar com essa redução. Então, por tempo limitado, é possível pegar de volta os 25 GB de espaço: basta acessar esta página e clicar no link para aumentar o limite. Quem já usava mais de 4 GB no serviço no começo de abril teve a conta migrada para os 25 GB automaticamente. Para novos usuários (e antigos, que ainda não tinham arquivos por lá) o limite gratuito será mesmo de 7 GB.
Os planos pagos são atrativos: pode-se adicionar 20 GB de espaço por R$ 19,00, 50 GB por R$ 46,00 e 100 GB por R$ 93,00. Estes valores são anuais, e o espaço gratuito (seja 7 ou 25 GB) não é afetado.
Cada arquivo não pode ser superior a 2 GB, o que impossibilita guardar alguns vídeos (mesmo originais, filmados com câmeras domésticas, celulares, iPod…) e outros tipos de dados, como imagens ISO de DVD.
Infelizmente fica faltando um cliente para Linux, área em que o Ubuntu One se destaca. Apesar disso o SkyDrive também pode ser acessado pelo navegador, embora fique devendo, naturalmente, o recurso de sincronização. O Dropbox, Google Drive e outros poderão complementar a experiência, especialmente de quem quiser usar um pouco de espaço em cada um para não precisar pagar.
O Live Mesh não é afetado por estas mudanças do SkyDrive. A ideia da MS é tornar o SkyDrive o principal. Em vez de sincronizar todas as pastas que o usuário quiser, são sincronizados apenas os dados da pasta SkyDrive. Por padrão ela fica na pasta SkyDrive dentro da pasta do usuário. Pastas e arquivos podem ser criados pelo gerenciador de arquivos normalmente, como se fosse uma pasta local – o que na verdade não deixa de ser: é uma pasta local cujas modificações são sincronizadas com o servidor e os outros clientes.
É possível configurar as bibliotecas do Windows 7 para incluir as pastas do SkyDrive, facilitando a sincronização das fotos e documentos, por exemplo, ou ainda mover a pasta de Documentos para a pasta do SkyDrive (indo nas propriedades do item Documentos do menu Iniciar…). O local da pasta do SkyDrive pode ser alterado durante a instalação, útil para colocá-la em outro disco ou partição. Aparentemente não é possível mudar isso depois de instalado.
O cliente do SkyDrive também permite acessar os arquivos remotamente, usando um processo de login mais seguro na primeira vez – como confirmar um código enviado por SMS ou para o e-mail secundário cadastrado na conta.
Por exemplo, o acesso à pasta Arquivos de programas de um notebook a partir de outro PC:
Isso abre margem para problemas de segurança e privacidade, mas pode ser desativado facilmente:
Desde que seu computador esteja conectado e com o SkyDrive rodando, é possível pegar os arquivos em outro local, mesmo aqueles que estiverem fora da pasta do SkyDrive. Muitos pensavam que este recurso seria exclusivo do Windows 8, mas ele foi liberado para os anteriores também.
Veja mais sobre o lançamento no blog dos produtores do Windows 8, e no vídeo abaixo:
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