Lançado MATE 1.2, aquele fork do GNOME 2.x

Lançado MATE 1.2, aquele fork do GNOME 2.x

Foi lançado ontem o MATE 1.2, o já famoso fork do GNOME 2.x. Esta versão melhora várias coisas da 1.1 e 1.0, ficando ainda mais estável.

MATE 1.2

O MATE nasceu como um fork do GNOME 2.32 para manter seu estilo sem interromper o desenvolvimento, já que todos os esforços dos desenvolvedores principais foram concentrados no GNOME 3.x, radicalmente diferente. Sendo atualizado e tendo sua base própria de fãs, parece que o MATE está dando certo, visto que a rejeição às novidades do GNOME foi bem grande. No MATE os vários componentes do GNOME são renomeados, evitando encrencas com o sistema anterior e possibilitando a instalação dele em conjunto com os outros ambientes.

Nesta versão 1.2 o gerenciador de arquivos Caja teve a inclusão do recurso desfazer/refazer. Todos os arquivos de configuração foram movidos para a pasta ~/.config/mate. O daemon de configurações agora suporta os backends PulseAudio e GStreamer. Há um fork do editor de menus Alacarte e alguns outros programas. Outros problemas com arquivos do GNOME foram resolvidos.

Segundo o roadmap do projeto a versão 1.4 corrigirá vários problemas ainda pendentes, como o mate-display-manager, além de garantir atualizações nos aplicatios do Mate-Extra. No 1.6 o MateConf será trocado pelo GSettings. O suporte ao GTK 3.x será adicionado posteriormente.

Confira o anúncio. No site dele há instruções para instalação em boa parte das distros.

Quem odeia o GNOME 3 e Unity também pode contar com o Cinnamon, que roda usando componentes do GNOME 3 porém sem o Shell dele, lembrando o estilo anteiror do Mint, bem mais tradicional. Apesar de ter nascido no Mint, o Cinnamon está disponível para qualquer distro.

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