Kernel do Linux passa de 15 milhões de linhas de código

Kernel do Linux passa de 15 milhões de linhas de código

‘O kernel do Linux na sua versão 3.3 passa de 15 milhões de linhas de código. A marca é impressionante considerando que os 10 milhões de linhas foram atingidos em 2008.

Nessa contagem entram também os comentários, linhas em branco, partes da documentação para desenvolvedores e scripts, o que torna o kernel menos inchado do que parece ser num primeiro momento.

Uma coisa interssate a observar é que cerca de 3/4 do código corresponde a drivers para dispositivos diversos, sistemas de arquivos e arquiteturas específicas; todos juntos não são essenciais para o funcionamento do kernel em si, já que em cada computador apenas alguns deles são aproveitados.

Gráfico indicando quanto de espaço cada categoria de código ocupa no kernel Linux

Como todos aqui devem saber, no Linux o suporte ao hardware é implementado diretamente no núcleo do sistema, com eventais módulos para o que for criado depois (ou dispositivos muito específicos). Por essas e outras ao rodar uma distro Linux qualquer as chances de ter som, rede e vídeo funcionado de primeira são muito maiores do que ao usar outros sistemas, como o Windows, que inclui bem menos drivers no seu CD/DVD. Isso não toma tanto espaço como pode parecer, já que são códigos otimizados que vão direto ao ponto, sem aplicativos de configuração que tomariam vários megabytes.

De qualquer forma, para um driver ser incluso no kernel do Linux ele precisa ser open source, permitindo modificações e a livre redistribuição, além de ter alguma popularidade que justifique sua inclusão no kernel oficial. Por isso alguns dispositivos são tão difíceis de configurar no pinguim: o fabricante não libera o código, não fornece as especificações para a comunidade criar um driver livre, etc.

O The H Open Source tem alguns detalhes técnicos resumidos do Kernel Log.

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