Nesta semana a Microsoft detalhou os planos para a Windows Store, plataforma de venda de aplicativos para o Windows 8. Foi revelada também a data do beta, em que a loja será lançada com os apps grátis: fevereiro do ano que vem.
Uma grande diferença da loja de apps da Microsoft é que, a médio e longo prazo, ela tende a ser mais lucrativa para os desenvolvedores. A MS ficará com 30% dos valores dos apps, mas assim que um aplicativo passar de $25 mil em vendas, a porcentagem dela será reduzida para 20%. Isso quer dizer que em aplicativos populares os programadores ficarão com 80% do valor da venda, em vez dos 70% praticados pelas outras empresas.
A conta de desenvolvedor individual poderá ser criada por $49 dólares (para publicar apps na loja). Para empresas o valor será de $99.
Diferente da Apple, a Microsoft promete um sistema de aprovação bastante transparente. Os desenvolvedores ficarão sabendo exatamente porque o aplicativo foi recusado – facilitando a correção e reenvio. A Apple adota medidas mais rígidas, deixando muitos programadores sem saber o real motivo da recusa. Na maçã nem sempre as regras são claras, é muito comum um app ser aprovado e removido da loja algumas horas depois.
Os produtores ainda poderão usar sistemas de anúncios independentes nos aplicativos, sem restrições de empresas fornecedoras.
Novamente, atacando a restritiva Apple, os produtores também poderão usar vários sistemas de pagamento dentro dos apps – como sistemas próprios, o Paypal, etc.
O IE10 permitirá exibir um botão num lugar fixo da sua interface para instalar o aplicativo de um site, sendo uma boa forma de promover um app.
Se o app já estiver instalado, clicar no botão fará com que o mesmo seja aberto. Além disso as páginas dos programas serão indexáveis nos sites de busca, favorecendo ainda mais a divulgação.
Uma coisa a MS encoraja: o ato de testar um aplicativo antes de comprá-lo.
Será possível criar apps com uma versão demo embutida, que são liberados por completo logo após a compra, sem precisar fazer um novo download inteiro.
Para administradores e uso empresarial será fácil aplicar restrições nos clientes, evitando ou limitando uso da loja – será possível até mesmo restringir os apps que os usuários poderão baixar na loja.
O post no blog do Windows 8 é bem detalhado e conta com mais screenshots. Em breve serão publicados artigos traduzidos/localizados.
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