Ubuntu: remoção do Java, melhorias na central de programas, e economia de energia

Conforme já noticiado, o Java da Oracle será removido dos repositórios do Ubuntu. Quem usa o pacote do Java oficial (sun-java-6) no Ubuntu 10.04 LTS, 10.10 e 11.04 o verá sendo removido numa atualização – algo que é raro, já que as atualizações normalmente instalam pacotes.

A remoção se dá por alguns motivos, sendo o primeiro deles a mudança da licença pela Oracle, que passou a impedir a redistribuição por terceiros. De qualquer forma, o próprio trabalho oficial da Oracle daqui para a frente se dará em torno do OpenJDK, uma implementação aberta.

E para completar os motivos, uma falha coincide com a expiração da licença. Sendo uma falha grave de segurança que pode afetar os usuários ao visitar sites maliciosos, tem-se mais uma razão para desativar o plugin do Java. Primeiro ele será desativado, e posteriormente removido dos repositórios e dos sistemas dos usuários, por meio de uma atualização com um pacote “vazio”.

Como recomendação fica instalar os pacotes do OpenJDK, que são fornecidos no repositório principal do Ubuntu. São eles: icedtea6-plugin para o plugin do navegador; e openjdk-6-jdk ou openjdk-6-jre para a máquina virtual.

Outra saída é instalar o Java oficial da Oracle baixando-o a partir do site dela, algo que não é muito comum no mundo Linux.

Ainda falando sobre o Ubuntu, vale destacar algumas outras coisas: uma atualização para o 11.10 permite usar o Paypal na central de programas, facilitando ainda mais a compra de programas, jogos ou conteúdo pago por ali. No futuro Precise Pangolin a central de programas ganhará uma seção específica para livros e revistas, destacando as possibilidades de entrega de conteúdo no sistema. Embora ela já conte com alguns materiais que não são aplicativos, a divisão faz sentido e incentiva a publicação de novos materiais.

Outra novidade interessante em torno do 12.04 se dará no consumo de energia: várias alterações estão em estudo para consumir menos energia, especialmente durante os períodos ociosos. Muitos componentes entrarão em estado de baixo consumo quando não estiverem sendo utilizados com todo o seu potencial, o que deve melhorar a autonomia da bateria do Ubuntu em notebooks.

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