Fundadores do The Pirate Bay criam novo site para compartilhamento de arquivos

Fundadores do The Pirate Bay criam novo site para compartilhamento de arquivos

Dois fundadores do The Pirate Bay investiram num novo site de compartilhamento de arquivos: BayFiles.com.

Bayfiles: novo site dos criadores do The Pirate Bay promete respeitar direitos autorais

Depois das grandes dores de cabeça e processos, o novo site opera de forma bem diferente do TPB: o compartilhamento será pessoal. Na prática será um concorrente de sites como Mediafire, 4shared, Megaupload, Rapidshare e tantos outros. Para ver os arquivos será necessário receber o link de alguém – o que não impede o uso do Google para encontrá-los, além de blogs diversos. Parece que há interesse em um dia torná-lo mais amplo, como o Dropbox.

O novo site respeitará as políticas do DMCA (Digital Millennium Copyright Act) e as ordens de take down, os famigerados pedidos de remoção. Contas com abusos reincidentes poderão ser excluídas.

Usuários sem cadastro podem carregar arquivos de até 250 MB, membros com cadastro gratuito têm o limite de 500 MB por arquivo e por fim com conta premium o limite é de 5 GB. O plano premium sai a 5 euros por mês, 25 por seis meses ou 45 por ano e garante espaço ilimitado. Para download, sem conta premium os usuários passarão pelas tradicionais limitações com espera de tempo e quantidade de downloads por hora.

A popularidade do Bayfiles pode ser grande no futuro se o serviço se mantiver estável. Pelo menos uma boa propaganda no começo já conseguiu, vindo dos criadores do The Pirate Bay, site que desafiou – e desafia – inúmeros estúdios e corporações ao longo de vários anos.

É interessante notar que sites de compartilhamento de arquivos não são necessariamente ilegais na maioria dos países. É perfeitamente possível aproveitar esses serviços para carregar arquivos legítimos, criações próprias, backups pessoais e tudo mais. Incluindo, porque não, backups de arquivos obtidos legalmente, sendo uma forma de transportá-los pela web para acessá-los em outro local (sem compartilhar os links). No ano passado o Rapidshare conseguiu se livrar da culpa em um processo nos Estados Unidos, em que foi decidido que ele não poderia responder por violações feitas pelos seus usuários. É claro, se os sites facilitarem a distribuição do material pirata sem atender aos pedidos de remoção, aí sim a situação deles pode ficar complicada.

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