Grupo protesta: apresentações do PowerPoint custam bilhões à economia da Suíça

Grupo protesta: apresentações do PowerPoint custam bilhões à economia da Suíça

De maneira bem curiosa, o grupo Anti-PowerPoint Party (APPP) estima que o uso de softwares de apresentações, incluindo aquele da Microsoft, custe à Suíça 2,1 bilhões de francos suíços (3,9 bilhões de reais) por ano. Há ainda uma extrapolação dessa afirmação com o dizer de que, em toda a Europa, 110 bilhões de Euros (249 bilhões de reais) são desperdiçados pelos gestores, na tentativa de tornar a informação que querem passar “mais bonita”.

“Quase todos os lugares, onde as pessoas estão empregadas, as apresentações são feitas com o PowerPoint. Na Suíça, existem cerca de 40500 empresas com mais de 10 trabalhadores. Depois, há ainda outras instituições: escolas, universidades, institutos de pesquisa, organizações internacionais, laboratórios, associações, partidos, autoridades, as administrações municipais, as administrações federais, hospitais, fundações, a polícia, igrejas, comunidades, o Exército… Todas estas instituições usam o PowerPoint.”

O relatório assume que 11 por cento dos 4,1 milhões de trabalhadores suíços têm de assistir as apresentações de PowerPoint em uma base regular, de aproximadamente 2 vezes por semana, e “85% dos participantes acham que as apresentações são desmotivadoras”. O grupo afirma que em 95% dos casos o uso de flipcharts pode substituir o PowerPoint, e que o “PowerPoint é como uma doença”, segundo o fundador da APPP, Matthias Poehm, autor do livro “The PowerPoint Fallacy”, que contém o manifesto.

Na Suíça, os cidadãos podem solicitar um referendo para qualquer assunto, se atingirem um marco de 100 mil assinantes da petição. A APPP quer um referendo sobre a proibição do PowerPoint, e incluirá o assunto nas próximas eleições gerais do país.

O grupo lembra bem que o termo “PowerPoint” é usado por eles como um representativo de todos os softwares de apresentação. Os custos estão relacionados à outros fatores não apenas relacionados às licenças, mas principalmente mão-de-obra. Talvez, quem sabe, aquelas pessoas que preferem a aula na lousa (do que em apresentações PPT) se unam ao grupo 🙂

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