Depois de reclamações, Google revisa políticas dos banimentos no G+

Depois do grande barulho negativo causado pelos banimentos no Google+, Bradley Horowitz, um funcionário do Google responsável pelo serviço, resolveu divulgar algumas mudanças nas políticas aliviando um pouco a tensão (post de ontem mesmo).

O Google+ exige o nome real no perfil. Nomes extras ou apelidos podem ser colocados num campo próprio para isso, e os usuários também podem ser encontrados por buscas por aqueles nomes. Essa política não vai mudar, é algo básico da rede – assim como alguns estabelecimentos não permitem entrada de bermuda ou boné. Mas as punições podem ser aliviadas.

No post que Bradley Horowitz fez no próprio serviço ele reconhece que em muitos casos os banimentos não foram justos, já que acabaram afetando pessoas bem intencionadas que não tinham nada demais no nome.

Como forma de tentar melhorar o problema algumas medidas foram anunciadas:

  • Em vez de uma suspensão imediata, o sistema dará uma chance aos usuários para corrigirem o nome. Isso por si só já deve resolver boa parte do problema. Mas é claro: se durante a análise de um perfil outros abusos forem encontrados, como spam, a conta será suspensa imediatamente.
  • A postagem de informações mais claras de como os nomes devem ser colocados para ficarem de acordo com os padrões.

O sistema deverá ser capaz de lidar melhor com nomes compostos e pseudônimos no futuro, evitando novamente problemas comuns nos dias de hoje.

Ele ainda destaca que o serviço está em beta com apenas quase um mês de existência, ajustes diversos são feitos nesse tempo. Ou seja, o Google+ não está pronto, apesar de já ter milhões de usuários. Partes da conversa anterior entre Robert Scoble e Vic Gundotra sobre as decisões podem ser vistas aqui.

Algumas reclamações anteriores se devem ao bloqueio de outros serviços do Google junto com o Google+, como o Gmail e Blogger. Aparentemente não há relação. Bradley Horowitz ressalta que as contas bloquedas no Google+ não perdem acesso aos outros serviços do Google, como o Gmail ou Blogger. Apenas os serviços que dependem do Google+ (anterior Google Profiles, pelo jeito) é que serão afetados. Quem teve a conta Google toda banida provavelmente estava descumprindo alguma outra regra.

Parece ser a primeira vez que uma rede social tenta uma política tão difícil de lidar, mas o Facebook também tem algo parecido. Há menos relatos e reclamações públicas, provavelmente a moderação do FB pega mais leve.

Para quem reclama que foi banido, o que resta é usar outra coisa: apesar de popular, é um serviço privado e os criadores têm todo o direito de estabelecer regras de como se comportar lá dentro.

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