Gnome 3 é radical: adeus botões maximizar e minimizar

Gnome 3 é radical: adeus botões maximizar e minimizar

Quando a Canonical mudou a posição dos botões minimizar, maximizar e fechar nas janelas do Ubuntu, meio mundo reclamou. O pessoal do Gnome não gostou muito da sugestão e decidiu não implementá-la no Gnome por padrão, embora parece que as pressões em cima disso foram grandes. Bom, seja lá por qual motivo, agora nem precisariam mais: o Gnome 3 não deverá ter os botões de minimizar e maximizar as janelas.

gnome 3

Muita gente vai estranhar, outras vão criticar duramente, mas a mudança faz sentido considerando o ambiente proposto para o Gnome 3 como um todo. Entre as principais explicações estão:

  • Minimizar: não será necessário, já que no Gnome 3 não terá para onde minimizar uma janela, nada como um dock ou barra de tarefas, lista de janelas, etc. Ela poderia ficar “oculta” mas o sistema teria que ser readaptado, fugindo do propósito do ambiente novo.
  • Maximizar: hoje em dia é comum maximizar as janelas arrastando-as para a parte superior da tela (não sei se foi o primeiro a implementar, mas vi isso pela primeira vez com as versões em desenvolvimento do Windows 7). Pode-se ainda dar um duplo clique na barra de título. Ou seja, o botãozinho ali no canto não é essencial.

Entre outras questões podemos citar o visual: em temas com o texto da barra de título centralizado há um desequilíbrio visual, já que o agrupamento dos botões num dos cantos não tem nada a ver com o alinhamento centralizado. Além disso, botões isolados são melhores para uso com telas de toque.

Toda mudança radical sempre recebe muitas críticas, apesar de muitos gostarem. É interessante ver que essas modificações quebram o “padrão” usado por anos e mais anos, significando que há interesse em criar novas interfaces, coisas diferentes, experiências diferentes. Por enquanto outro ambiente “conservador” é o KDE, que mantém os botões na posição “tradicional”. Vamos ver por quanto tempo mais 😛

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