Para Net Applications, Chrome passa dos 10% de market share

Segundo a Net Applications o Chrome tem pouco mais de 10% do market share de navegadores, atingindo o marco de 10,7%.

Do outro lado o IE vem caindo aos poucos. O IE9 poderá mudar isso, mas não dá pra ter certeza. Comparado a dezembro ele caiu 1,08 ponto, ficando com 56% do market share. Para quem reinava por anos com 90% ou mais, isso é aterrorizante.

O Firefox segue estável, ficando entre 22 e 23%. Isso pode ser bom (ele não perde usuários) ou ruim (muitos usuários do IE migram para outro, não para o Firefox).

Tentando estimar a porcentagem de uso do IE9 por base nas contas da Net Applications e o número de 120 milhões de usuários do Chrome (segundo o Google), o Tom’s Guide conclui que ele poderia ter cerca de 2% do market share – se todo mundo que baixou estivesse usando, o que seria cerca de 23 milhões de pessoas, pela MS. Mas para a Net Applications ele tem só 0,5% de participação, indicando que pelo menos 75% dos usuários que baixaram acabaram abandonando o IE9 beta. Ainda assim é um número interessante para um navegador em desenvolvimento. Pela primeira vez uma reescrita completa no IE poderá garantir a satisfação dos usuários, e talvez até mesmo reconquistar alguns perdidos. Quem testou o beta viu que o IE9 realmente é diferente de todas as versões anteriores; sem contar a interface, o motor de renderização é moderno e compete de igual para igual com os navegadores recentes baseados no WebKit ou Gecko.

É interessante notar que essas pesquisas muitas vezes não valem nada. É a realidade: um instituto ou grupo diz uma coisa, outro diz outra. Para a StatCounters os números são bem diferentes, onde o IE tem 46%, o Chrome 16% e o Firefox 31% – números aproximados. Pelos números da W3Scool o IE fica com 27,5%, Chrome com 22,4% e Firefox com 43,5%.

Tudo depende de quais sites elas usam para fazer as medições, que naturalmente são imprecisas e não correspondem à realidade global, considerando todo tipo de site e diferentes idiomas.

Pelo menos essas pesquisas podem dar idéias de tendências. Com a publicidade que o Chrome ganha em serviços do Google, junto com mais uma boa parte gratuita feita por fãs, é natural que ele venha crescendo em popularidade.

Mais sobre os números da Net Applications aqui, aqui e no site dela.