Centro de pesquisas é criado para fornecer Ethernet de 1 Tbps em 2015, e 100 Tbps em 2020

Pesquisadores da Universidade da Califórnia, EUA, anunciaram o Terabit Optical Ethernet Center (TOEC), que vai trabalhar para deixar a Internet mil vezes mais rápida que hoje. Os pesquisadores do TOEC estão projetando uma fibra óptica que permita a próxima geração de conectividade Ethernet, podendo chegar a 1 trilhão de bits (Terabit) por segundo em 2015, e a 100 Tbps em 2020. Agilent Technologies, Google, Intel, Rockwell Collins e Verizon são algumas das parceiras do instituto.

Os requerimentos para o tráfico na Internet duplicarão a cada 2 anos, e com a transmissão de vídeos, e a computação em nuvem e portátil se tornando mais populares, não há surpresas nisso. A solução a longo prazo está na fibra óptica, que é baseada em fibras de vidro (da espessura de um fio de cabelo humano) que transmitem dados através de luz, inclusive por longas distâncias.

A eficiência obviamente diminui quando o sinal chega a um roteador, que converte os sinais ópticos para elétricos, e depois para ópticos novamente. A capacidade dos cabos de fibra ótica necessita de um impulso para estar na ativa quando a nossa dieta de Internet ficar mais gorda, afinal a fibra ótica revolucionou as comunicações telefônicas e os pesquisadores esperam que ela vai fazer o mesmo com a velocidade da Internet.

Daniel Blumenthal, diretor do TOEC, disse que “nós vamos precisar de redes muito mais rápidas para lidar com a explosão do tráfego na Internet e o suporte a novas aplicações de grande escala, como a computação em nuvem. Nosso objetivo é fazer com que as tecnologias de economia de energia permitam com que os aplicativos e as redes continuam a crescer conforme necessidade.”

“Você pode pensar nisso como um “verdejamento” das futuras redes e dos sistemas que dependem de tais redes. Nós vamos precisar de avanços dramáticos em várias áreas, não só nas tecnologias Ethernet fundamentais, mas nas redes baseadas em Ethernet e na engenharia e medição de sistemas utilizados para desenvolver e testar essas novas tecnologias”, completou.

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