Servidores Linux

Estudando sobre a história do Linux e do Unix de uma forma geral, você vai perceber rapidamente que o sistema foi desenvolvido, originalmente, para uso em servidores, compartilhados por muitos usuários. Mais tarde, ele passou a ser usado também em
desktops, PDAs, smartphones e vários outros tipos de dispositivos, sem entretanto abandonar suas origens.

Um servidor é uma máquina que fica o tempo todo ligada, sempre fazendo a mesma coisa. Existem vários tipos de servidores, como servidores web, servidores de arquivos, servidores de impressão, etc., sendo que uma única máquina pode rodar simultaneamente
vários serviços, dependendo apenas dos recursos de hardware e da carga de trabalho. A palavra “serviço” indica, nesse caso, um aplicativo destinado a responder requisições dos clientes, como no caso do Apache (servidor web) ou do Samba (servidor de
arquivos)

Os servidores Linux podem ser divididos em dois grandes grupos: os servidores de rede local e os servidores de Internet. Os servidores de rede local são tipicamente usados para compartilhar a conexão, compartilhar arquivos e impressoras, autenticar os
usuários e servirem como firewall, enquanto os servidores de Internet hospedam sites e aplicações disponíveis para a grande rede.

De início, configurar um servidor Linux pode parecer complicado, pois existem muitas opções de distribuições e de ferramentas de configuração. Praticamente qualquer distribuição Linux pode ser usada como servidor, pois os serviços utilizados, como o
Apache, Bind, MySQL, etc. são os mesmos, mudando apenas o processo de instalação. Contudo, as distribuições mais usadas são o Debian, CentOS, Fedora (ou o Red Hat Enterprise, para quem precisa de suporte comercial), Ubuntu, SuSE e Mandriva. Cada uma delas
oferece um conjunto diferente de ferramentas de configuração, junto com utilitários de uso geral, como o Webmin e o Swat, que podem ser usados em qualquer uma delas.

Ao estudar, recomendo que você comece procurando entender a configuração de cada serviço diretamente através dos arquivos de configuração (como aprenderemos ao longo do livro) e, depois de entender bem o processo, comece a
pesquisar e usar utilitários de configuração que facilitem seu trabalho. Quem entende as opções e sabe como configurar cada serviço manualmente, acaba não tendo problemas para se adaptar a qualquer ferramenta de configuração, diferente de alguém que
aprende a trabalhar apenas com alguma ferramenta específica e acaba preso a ela.

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