Pentium4

O Pentium 4 foi lançado em novembro de 2000, trazendo uma arquitetura completamente redesenhada, baseada na idéia do uso de um longo pipeline para permitir que o processador fosse capaz de atingir freqüências de clock elevadas e no uso de um cache L1
muito rápido e um barramento de dados capaz de realizar 4 transferências por ciclo para mantê-lo alimentado com o volume necessário de dados e instruções.

O Pentium 4 representa a sétima geração de processadores Intel. A primeira foram os processadores 8086 e 8088, lançados no final da década de 70, que foram seguidos pelos processadores 286, 386 e 486 que bem conhecemos. A quinta geração é representada
pelos processadores Pentium e Pentium MMX, enquanto a sexta (também chamada de arquitetura P6) é representada pelos processadores Pentium II e Pentium III (incluindo também o Pentium Pro).

Por diversos motivos que vou explicar ao longo deste capítulo, o Pentium 4 acabou se revelando um beco sem saída. Devido à enorme dissipação térmica dos processadores, a Intel não foi capaz de lançar versões com clock acima de 3.8 GHz (a versão de 4.0
GHz, que acabou sendo cancelada no último momento), e operando a freqüências baixas o Pentium 4 perdia facilmente para os processadores AMD. Só em 2006 a Intel conseguiu dar a volta por cima, com o lançamento do Core 2 Duo.

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