Criando as máquinas virtuais

Para usar o VirtualBox, o primeiro passo é criar uma máquina virtual. Para isso, clique no “Novo” e siga os passos do assistente. Na primeira tela, dê um nome à VM e indique qual o sistema operacional será instalado dentro dela. Isso permite que o VirtualBox ative uma série de otimizações, que melhoram o desempenho e evitam problemas diversos. Caso não exista uma entrada referente à versão exata que está instalando, use o “Other”, “Other Linux” ou “Other Windows” para usar otimizações genéricas.

Na tela seguinte, indique a quantidade de memória RAM que será alocada para a máquina virtual, de acordo com o sistema que será usado e o tipo de aplicativos que pretende rodar dentro dele. De uma forma geral, é recomendável reservar pelo menos 256 MB para o Windows XP ou 512 MB para o Windows 7 (já que este é o mínimo de memória necessário para instalar o sistema). Naturalmente, você pode também usar o VirtualBox para rodar outras distribuições Linux, reservando o volume necessário de memória RAM. A maioria das distribuições roda bem com 512 MB, com muitas das distros mais leves se comportado bem com apenas 384 ou mesmo 256 MB. Naturalmente, caso você realmente queira trabalhar dentro da VM, rodando aplicativos pesados, é aconselhável reservar 1 GB, caso contrário o desempenho ficará comprometido ao abrir muitos aplicativos simultaneamente, devido ao uso de swap dentro da VM.

A memória é toda reservada para a VM assim que ela é aberta, por isso você precisa levar também em consideração o uso de memória do sistema host, caso contrário muitos componentes do sistema serão movidos para a swap e tudo ficará muito lento ao chavear da VM de volta para o host. Do ponto de vista do desempenho do hospedeiro, o ideal é reservar um pouco menos da metade da memória RAM total, de forma a não prejudicar o desempenho do sistema principal enquanto a VM estiver ativa. 

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