Apache: Instalando o suporte a PHP e MySQL

No início, existiam apenas páginas html estáticas, com links atualizados manualmente. Depois, surgiram os scripts CGI (geralmente escritos em Perl), que permitiram criar vários tipos de formulários e automatizar funções. Finalmente, surgiu o PHP,
adotado rapidamente como a linguagem padrão para criação de todo tipo de página dinâmica, fórum ou gerenciador de conteúdo.

Além da linguagem ser bastante flexível, um script em PHP chega a ser mais de 100 vezes mais rápido que um script CGI equivalente, além de mais seguro. Em resumo, um script CGI é um executável, que precisa ser carregado na memória, executado e
descarregado cada vez que é feita uma requisição. No caso do PHP, o interpretador fica carregado continuamente e simplesmente vai executando de forma contínua os comandos recebidos dos scripts incluídos nas páginas.

Com o suporte a PHP ativado, o Apache continua exibindo diretamente páginas com extensão .htm ou .html, mas passa a entregar as páginas .php ou .phps ao interpretador php, que faz o processamento necessário e devolve uma página html simples ao Apache,
que se encarrega de enviá-la ao cliente.

Estas páginas processadas são “descartáveis”: cada vez que um cliente acessa a página, ela é processada novamente, mesmo que as informações não tenham sido alteradas. Dependendo do número de funções usadas e da complexidade do código, as páginas em PHP
podem ser bastante pesadas. Não é incomum que um site com 100.000 pageviews diários (o que corresponde a umas 5 a 8 requisições por segundo nos horários de pico) precise de um servidor dedicado, de configuração razoável.

Quase sempre, os sistemas desenvolvidos em PHP utilizam também um banco de dados MySQL ou Postgre SQL. Naturalmente, é perfeitamente possível que os scripts simplesmente salvem as informações em arquivos de texto dentro do diretório do site, mas isso
resultaria em um desempenho muito ruim, sem falar em eventuais brechas de segurança. Utilizar um banco de dados permite armazenar um volume muito maior de informações, acessíveis de forma mais segura.

O MySQL é um banco de dados extremamente versátil, usado para os mais diversos fins. Você pode acessar o banco de dados a partir de um script em PHP, através de um aplicativo desenvolvido em C ou C++, ou praticamente qualquer outra linguagem (até mesmo
através de um shell script! :).

Você pode instalar vários scripts diferentes (um fórum, um chat e um gestor de conteúdo, por exemplo) no mesmo servidor e, inclusive, várias cópias de cada um. Isso é cada vez mais utilizado, tanto dentro de sites que oferecem diversos serviços, quanto
em servidores compartilhados, onde os responsáveis por cada site têm a liberdade de instalar os sistemas de sua preferência. Isso é possível graças à possibilidade de criar usuários e dentro do MySQL e definir os privilégios de cada um, assim como nas
contas do sistema.

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