Hoje vou mostrar uma dica rapidinha. É sobre o comando alias, que permite a você criar novos comandos baseados em comandos já existentes.
Construindo árvore de dependências
Reading state information… Pronto
Os pacotes extra a seguir serão instalados:
libruby1.8 tcl8.4 vim-gui-common
Pacotes sugeridos:
tclreadline cscope vim-doc
Os NOVOS pacotes a seguir serão instalados:
libruby1.8 tcl8.4 vim-full vim-gui-common
0 pacotes atualizados, 4 pacotes novos instalados, 0 a serem removidos e 11 não atualizados.
É preciso fazer o download de 3850kB de arquivos.
Depois de desempacotar, 11,6MB adicionais de espaço em disco serão usados.
Quer continuar [S/n]?
Hã? Mas como assim “instalar”? O comando não era apt-get install ?!?!
Sintaxe
Muitas distribuições Linux já incluem alguns alias por padrão, para facilitar a tarefa do usuário. Quer um exemplo? Digite ls no terminal e veja se a saída sai colorida. Esse é um alias clássico, pois o ls sozinho não colore a saída. O que faz o ls sair colorido é a opção -color, onde então ficaria ls -color. (com dois traços – o WordPress acaba juntando os dois e faz parecer um só, mas são dois) Esse é o alias que as distribuições criam:
Salvando aliases e exemplos de uso
Aqui vou dar algumas dicas de comandos longos que podem ser encurtados com o alias. Obivamente são só exemplos: solte sua imaginação e faça seus próprios comandos mágicos!
Este é o mesmo exemplo acima. Essa sintaxe funciona com os comandos ls(listar diretórios) e grep(buscar trechos de texto em arquivos). No caso do ls, ele colore de acordo com o tipo de arquivo e com seus atributos. Já o grep colore em vermelho o texto encontrado.
alias ls=’ls -color=auto’ (com dois traços)
alias grep=’grep -color=auto’ (com dois traços)
Este é o primeiro exemplo que eu dei. É bem mais fácil digitar “instalar programa” do que “apt-get install programa”. Aqui dou uma lista completa de aliases de remoção, instalação, busca, atualização de pacotes e repositórios de várias distribuições.
alias remover=’apt-get remove
alias buscar=’apt-cache search’
alias upgrade=’apt-get upgrade’
alias update=’apt-get update’
alias remover=’yum remove’
alias buscar=’yum search’
alias upgrade=’yum update’
alias remover=’pacman -Rns’
alias buscar=’pacman -Ss’
alias upgrade=’pacman -Syu’
alias update=’pacman -Sy’
alias remover=’emerge –unmerge’
alias buscar=’emerge -s’
alias upgrade=’emerge -u world’
alias sync=’emerge –sync’
Pra finalizar, dou a dica mais valiosa. Repare que sempre que você fecha o terminal o alias se perde. Para guardar um alias pra sempre, você deve colocá-lo no seu arquivo ~/.bashrc, que é o “arquivo de inicialização do bash”. Sempre que você abre o terminal, esse arquivo é lido e são executados os comandos descritos nele. É nele que é configurado, por exemplo, a variável PS1, que dita o título do prompt(usuario@host:pasta$). Não altere as demais opções do .bashrc, apenas adicione as suas, uma por linha.
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