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RRIOS
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Como o Roteador acha a Rota correta ?

#1 Por RRIOS 11/11/2008 - 16:47
Sei que os ROTEADORES possuem uma tabela de ROTAS.
Se eu tenho uma rede como essa de exemplo do JULIO BATTISTI http://www.juliobattisti.com.br/artigos/windows/tcpip_p5.asp, ( vou chama-la de REDE_MINHA) que possuem endereços que todas as outras redes podem possuir ( e outra empresa monta uma rede (REDE_DELES)e monta com o mesmo endereço os seus ROTEADORES ), entao como um roteador dessa minha rede (REDE_MINHA) do exemplo não vai para outra ROTA onde existem outros ROTEADORES com endereços iguais ao da REDE_MINHA ?
Ele pega o endereço fisico do outro ROTEADOR ?
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wagnerkill
wagnerkill Super Participante Registrado
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#2 Por wagnerkill
12/11/2008 - 10:21
Bom dia.


Em uma rede não existe endereços iguais, o endereço ip é unico em uma rede.

Acontece que os endereços ip´s são dividos em tres classes: A, B, C.

Cada classe tem uma faixa de endereços privados, estes endereços são usados nas redes locais e os endereços publicos são usados na internet.

neste exemplo do link foi atribuido endereço 10.x.x.x que é um endereço privado, onde qq um pode colocar em sua rede.
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lordsithius
lordsithius Membro Junior Registrado
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#3 Por lordsithius
12/11/2008 - 12:46
RRIOS,

Para o tráfego através de uma nuvem de rede, a determinação do caminho ocorre na camada de rede. A função de determinação do caminho permite que o roteador avalie os caminhos disponíveis para um destino e estabeleça o melhor tratamento para o pacote.

Os serviços de roteamento usam as informações da topologia da rede ao avaliarem os caminhos na rede. Essas informações podem ser configuradas pelo administrador da rede ou coletadas através de processos dinâmicos executados na rede.

A camada de rede proporciona entrega de pacotes fim-a-fim de melhor esforço pelas redes interconectadas. A camada de rede usa a tabela de roteamento IP para enviar pacotes da rede de origem à rede de destino. Após determinar o caminho a ser usado, o roteador pega o pacote de uma interface e o encaminha a outra interface ou porta que reflita o melhor caminho para o destino do pacote.

É esse o conceito básico de roteamento ...

Abraço...
Lord Sithius
Analista de Redes.
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jqueiroz
jqueiroz Cyber Highlander Registrado
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#4 Por jqueiroz
12/11/2008 - 14:51
Como o Roteador acha a Rota correta ?

A idéia básica é que um roteador não sabe "a rota correta". Ele apenas sabe para onde tem que enviar um determinado pacote, para que ele chegue ao seu destino.

Essa informação fica numa tabela chamada "tabela de rotas". Todo equipamento que usa TCP/IP tem uma tabela de rotas, até mesmo o seu PC. Só que numa estação de trabalho como a sua, a tabela de rotas normalmente se resume a uma só entrada, a chamada "rota de último caso". A "rota de último caso" é usada quando nenhuma outra rota é apropriada para o envio do pacote. O roteador relacionado nessa rota é chamado "roteador default" ou (inapropriadamente) "gateway padrão".

Um roteador da internet normalmente tem mais rotas do que simplesmente a rota default. Cada rota é escrita como uma faixa de endereços, e um roteador. A idéia é que sempre que um pacote precisa ser roteado, o roteador olha na tabela de rotas, e encontra a primeira rota em cuja faixa o endereço de destino desse pacote se encaixe. A tabela é ordenada pelo tamanho da faixa; as menores faixas vêm primeiro.

Quem tem experiência com redes deve estar se perguntando: que história é essa de faixas? Não tem nada disso nas tabelas de rotas. Pois é, as faixas são o resultado da aplicação das máscaras de sub-rede. Uma sub-rede não deixa de ser uma faixa de endereços, determinada pelo endereço da rede e a máscara. Como a explicação detalhada do que é a máscara de sub-rede e como ela funciona é longa, e dá pra entender o roteamento sem descer nesse nível agora, vou deixar pra explicar mais tarde.

Voltando ao roteamento, como eu disse, cada roteador não conhece "todo o caminho" entre a origem até o destino; ele só sabe a direção que o pacote precisa tomar pra chegar lá. Essa direção, no fim, é outro roteador, que supõe-se que esteja mais perto do destino do pacote. Assim, o pacote vai pulando de um roteador para o outro, até que chega a um que está conectado diretamente à rede onde fica o destino. Este último roteador entrega o pacote ao destino, normalmente.
"chmod 777 nunca ajudou ninguém" (c) 2002-2021 JQueiroz/FGdH
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RRIOS
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#5 Por RRIOS
17/11/2008 - 14:03
Boa Tarde , jqueiroz.
Ok entendi.
Mas deixa eu te perguntar outra coisa ( ou seria a mesma de uma maneira diferente )
A tabela de rota é criada pelo profissional que criou a rede ?
Pois o que eu não endendi é que se os endereços IP + Mascara então se eu montasse uma rede como eu mostrei no link do JULIO BATTISTI, nada limita que vc também monte uma "igual" ( com os mesmos numeros de IP´S para a rede interna + mesmos numeros de ip para o GATWAYS ( ROTEADORES ) , como que um pacote da minha REDE não "se engana " e vai para o ROTEADOR da sua rede ( que possuem os mesmos numeros de IP´s ) e consequentemente vai para a sua rede interna ( onde vc tambem - como quase todos - colocou os endereços de IP com 10.10..... ) ?
Analista Programador Senior
lordsithius
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#6 Por lordsithius
17/11/2008 - 14:29
RRIOS,

A comutação de pacotes em uma rede utiliza os niveis 2 e 3 do modelo OSI.
No nivel 2 (Enlace de Dados) o pacote recebe o endereço Mac do proximo salto (roteador mais proximo) e no nivel 3 (Rede) ele recebe o endereço ip de origem e destino.

Portanto NUNCA um pacote será encaminhado erroneamente, ( a não ser que a rede não tenha convergido ) pois alem de ter o endereçamento IP, o endereço MAC do proximo salto é inserido no quadro do pacote.

OBS. Quando o pacote chega ao proximo roteador, ele recebe o mac da proxima interface do roteador mais proximo e é despachado por uma de suas saidas.

O Esquema é esse abaixo:

- O roteador compara o endereço IP do pacote que ele recebeu com as tabelas IP que
tem.

- A máscara da primeira entrada da tabela de roteamento é aplicada ao endereço de
destino.

- O destino com a máscara é comparado à tabela de roteamento.
Se houver correspondência, o pacote é encaminhado à porta associada a essa
entrada da tabela.

- Caso contrário, é verificada a próxima entrada da tabela.

- Se o pacote não corresponder a nenhuma entrada da tabela, o roteador verifica se foi
definida uma rota padrão.

- Em caso afirmativo, o pacote é encaminhado à porta associada. Uma rota padrão é
aquela configurada pelo administrador da rede como a rota a ser usada caso não haja
correspondências na tabela de roteamento.

- Se não houver rota padrão, o pacote é descartado. Normalmente, uma mensagem é
enviada de volta ao dispositivo de envio, com a indicação de que o destino não pôde
ser alcançado.

Acho q num esqueci nada ...

Abraço.
Lord Sithius
Analista de Redes.
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RRIOS
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#7 Por RRIOS
17/11/2008 - 15:40
Boa Tarde lordsithius.
Obrigado pela explicação.
Entendi que os roteadores possuem uma tabela de rotas como endereços, e que em cima dessa tabela acham os endereços destinos.
Desculpe-me mas vou pedir ainda um outro esclarecimento :
O que gostaria é saber como essas tabelas de são montadas ?
O administrador configura o(s) roteadores abastecendo essas tabelas como IP´S + MAC ? Entao se eu tenho uma rede no RIO e outra em SP, eu que montarei monto essa tabela de rotas nos meus roteadores , passando para essa tabela os numeros de IP + MASCARA + ENDEREÇO MAC ?
Um exemplo :

Nome Maquina - IP - mascara de sub rede
maquina01rj 10.10.10.1 255.255.255.0
maquina02rj 10.10.10.2 255.255.255.0
roteadorrj 10.10.5.1 255.255.255.0
roteadorsp 10.10.5.2 255.255.255.0
maquina01sp 10.10.20.1 255.255.255.0
Como seria uma tabela de roteamento para essa pequena rede enviar os pacotes entre elas
Obs: Sei que necessita de ENDEREÇOS de MAC.( então ponha uns ficticios para ilustrar )
Obrigado.
Analista Programador Senior
lordsithius
lordsithius Membro Junior Registrado
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#8 Por lordsithius
17/11/2008 - 16:35
As tabelas de roteamento utilizam dois metodos:

1 - roteamento estático ( o adm é que determina manualmente os ips e subredes de cada rede nas interfaces do roteador )

2 - roteamento dinâmico ( o protocolo de roteamento utilizado é que se encarrega de montar as tabelas de roteamento, existem varios:

( CAMADA 3 )

RIP
IGRP
OSPF
EIGRP

- Enlace de dados ( WAN ) CAMADA 2

HDLC ------------------ > ( padrão )
FRAME RELAY
PPP
SDLC
SLIP
X.25
ATM


Dentro de cada protocolo dinâmico existe um algoritmo que faz os calculos, tanto por vetor a distancia, link state e etc que aprendem novas rotas e com isso criam tabelas de roteamento dinamicas para serem gravadas em cada roteador.


Exemplo:

Roteador A manda toda sua tabela de roteamento para Roteador B, Roteador B recebe e grava novas rotas em sua tabela já existente.

O Endereço mac só é utilizado quando é enviado pela interface do roteador. O roteador verifica dentro do pacote qual o ip de destino e verifica em sua tabela interna se o endereço que o pacote possui condiz com alguma rota dentro da sua tabela interna. Se condiz, um novo endereço mac é gravado dentro do pacote ( endereço mac do proximo roteador ) e o pacote é enviado pela interface de saida para o proximo roteador que sabe qual a rede que o pacote precisa chegar.
Se o ip de destino do pacote não condiz com a tabela de roteamento que o roteador possuir, ele será descartado ( destruido ) a menos que o roteador tenha uma rota estatica default e só então o pacote será enviado por ela.

Logo mais eu monto uma pequena tabela baseada nos dados que você forneceu RRIOS.


Aconselho ver o seguinte video http://www.youtube.com/watch?v=QTdR6SnE0zQ você vai ter mais noção sobre como os pacotes são tratados dentro de uma rede de computadores.

Abraço.
Lord Sithius
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jqueiroz
jqueiroz Cyber Highlander Registrado
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#9 Por jqueiroz
17/11/2008 - 18:43
Pois o que eu não endendi é que se os endereços IP + Mascara então se eu montasse uma rede como eu mostrei no link do JULIO BATTISTI, nada limita que vc também monte uma "igual" ( com os mesmos numeros de IP´S para a rede interna + mesmos numeros de ip para o GATWAYS ( ROTEADORES ) , como que um pacote da minha REDE não "se engana " e vai para o ROTEADOR da sua rede ( que possuem os mesmos numeros de IP´s ) e consequentemente vai para a sua rede interna ( onde vc tambem - como quase todos - colocou os endereços de IP com 10.10..... ) ?


Os endereços começados nas faixas 10.0.0.0-10.255.255.255, 172.16.0.0-172.31.255.255 e 192.168.0.0-192.168.255.255 são chamados de "IPs de Rede Privada".

Quando um administrador quer criar uma rede que não vai ter comunicação com a internet, ele tem que escolher uma dessas três faixas para os endereços. A escolha é livre, você não precisa fazer nenhum registro, ao contrário do que aconteceria se você quisesse pegar um endereço "Registrado". O preço a se pagar é que esses endereços não podem ser usados para navegar diretamente na internet, pois os roteadores são programados para descartá-los.

Assim, não é possível que você consiga, a partir da sua rede com endereço 10.x.x.x atingir a minha rede com endereço 10.x.x.x.

Mas o seu raciocínio tem base: realmente os endereços IP registrados devem ser globalmente únicos. Apenas uma máquina em todo o mundo pode ter o IP x.y.z.w, se não for um IP em uma das faixas de rede privada. Essa máquina tem que estar conectada exatamente ao backbone da empresa que fornece o seu link de ligação à internet, para que os pacotes que os outros enviam para ela possam ser recebidos.
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RRIOS
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#10 Por RRIOS
18/11/2008 - 09:52
Bom Dia LordSithius e Jqueiroz.
Obrigado pela aula e pela ajuda.
Sr.Lord, vou esperar pela Tabela de Roteamento, ok ?
Sr.Lord voce disse :
"Roteador A manda toda sua tabela de roteamento para Roteador B, Roteador B recebe e grava novas rotas em sua tabela já existente."
Não entendi o "...manda toda sua tabela de roteamento..."
Quando a rede é "iniciada" cada roteador possui sua tabela roteamento, ok ? E em cada tabela desses roteadores possui o endereço ip + ? dos outros roteadores, ok ? Então apos montada a rede e em um "1º envio" do roteador A para o proximo roteador B , esse roteador A manda sua tabela ? E nos proximos envios de pacotes? O roteador A ainda envia sua tabela de roteamento ?
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jqueiroz
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#11 Por jqueiroz
18/11/2008 - 10:22
Há dois tipos de protocolos de roteamento: os chamados "Vetor de Distância" e os "Estado de Link". Os "Vetor de Distância" ("Distance Vector") são mais simples de implementar e configurar, menos confiáveis e mais lentos pra convergir (convergência é o momento em que todos os roteadores estão com rotas consistentes entre si).

Os "Estado de Link" ("Link State") são mais complicados de implementar e configurar, porém mais confiáveis, e convergem mais rápido.

O processo que o LordSithus descreveu é uma característica dos protocolos de roteamento por vetor de distância --- a troca de tabelas entre os roteadores. Com um protocolo desse tipo, como o RIP, de tempos em tempos os roteadores vizinhos enviam uns para os outros suas tabelas de roteamento. Assim, se aparecer ou sumir uma rota, os vizinhos ficam sabendo e corrigem suas próprias tabelas.

O problema aí é que as tabelas de roteamento nem sempre representam a realidade. Às vezes uma tabela contém um caminho que passa por um link que foi desativado por falha, por exemplo. Assim, um roteador passa pros seus vizinhos a forma como ele acha que a rede deve funcionar. Isso não é muito eficiente; por causa disso, muitas vezes esse tipo de protocolo é chamado de "roteamento por boato".

Outro problema desse tipo de protocolo de roteamento é o gasto excessivo de banda: as tabelas de roteamento são grandes, pois podem ter centenas de linhas. Pra piorar, como a informação pode mudar sem aviso, os roteadores precisam re-enviar toda a tabela, para cada um dos vizinhos, a intervalos regulares e curtos (no RIP, por exemplo, o reenvio acontece a cada 30s).

Os protocolos de estado de link tentam corrigir essas falhas, fazendo com que, ao invés de repassar as próprias tabelas para o vizinho, os roteadores formem um grupo. Cada roteador envia para o grupo (por meio de mensagens multicast) mensagens pequenas, chamadas "LSA", contendo apenas o estado dos seus links para outros roteadores. Os roteadores assim recebem os LSAs de todos os outros membros do grupo, e usam essas mensagens para construir, em memória, um modelo da topologia da rede. A partir desse modelo, eles usam um algoritmo de busca (no OSPF, é o algoritmo SPF de Dijkstra; no EIGRP, é o DUAL) para encontrar as rotas para todas as redes existentes no grupo.

Como cada roteador tem uma visão completa da rede, é mais difícil que uma informação incorreta e desatualizada faça com que as rotas fiquem inconsistentes (convergência mais rápida). Quando há uma alteração em algum link, o roteador que opera esse link só precisa avisar aos outros que houve essa alteração, enviando um novo LSA. Ao receber esse LSA, os outros roteadores só precisam atualizar o seu modelo da rede, e recalcular as rotas.
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lordsithius
lordsithius Membro Junior Registrado
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#12 Por lordsithius
18/11/2008 - 12:55
RRIOS,

Sim,

Os roteadores A e B trocam suas tabelas de roteamento de x em x segundos, isso é feito porque se uma nova rede for encontrada todos os roteadores vão passar a conhece-la.

Isso é programavel e por default eles trocam informações constantemente. ( É POSSIVEL DESATIVAR A TROCA DAS TABELAS DE ROTEAMENTO, MAS NÃO É RECOMENDADO DENTRO DE UMA REDE COM PROTOCOLO DE ROTEAMENTO DINAMICO )

Olha como é o comando para inserir uma rota estática no roteador:

EXEMPLOS:


#ALABAMA(config)#ip route 172.16.3.0 255.255.255.0 172.16.4.1 130


Agora uma rota default:

#ALABAMA(config)#ip route 0.0.0.0 0.0.0.0 s1

E por fim um exemplo de tabela de roteamento:

APRENDIDO|ENDEREÇO DE REDE|SALTO|INTERFACE
C|192.168.11.0|0|E0
C|192.168.12.0|0|E1
R|192.168.21.0|1|S0
R|192.168.22.0|1|S0

O "C" Significa que essa rede está conectada diretamente na interface do roteador.

O "R" Significa que a rede foi aprendida pelo RIP ( Protocolo de roteamento de vetor a distancia que tem como métrica os saltos ), essas redes não estão conectadas diretamente e foram recebida atraves da tabela de roteamento de outro roteador no perimetro da topologia.

Você assistiu o video que indiquei ? Acho que vai ajudar muito ...

Abraço.
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lyon
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#13 Por lyon
18/11/2008 - 23:27
Ola lordsithius,

No post que vc fala sobre os protocolos de roteamento dinamico wan:

frame relay
hdlc
ppp... etc...

isso nao seria protocolos da camada de enlace que definem a maneira como os dados são encapsulados para transmissão para localidades remotas e os mecanismos para transferir os quadros resultantes.
e depois rede lan

eigrp
rip v1 e v2
igrp (nao mais utilizado, descontinuado)
ospf
podemos colocar o bgb aqui tbem
esses sim protocolos de roteamento dinamico, mas posso usar eles em wan tbem, certo?
jqueiroz
jqueiroz Cyber Highlander Registrado
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#14 Por jqueiroz
19/11/2008 - 06:57
frame-relay não é exatamente um encapsulamento, mas uma tecnologia de rede. A mesma coisa ATM e Ethernet. Cada uma dessas tecnologias prevê um tipo de encapulamento, e a gente tem o costume chamar esse encapsulamento pelo mesmo nome. Mas o encapsulamento do frame-relay tem nome: é o LAPF.

Já o HDCL e o PPP são sim protocolos de camada de enlace. O HDLC é "a mãe de todos os protocolos": vários protocolos de enlace são baseados nele, como o PPP, o HDLC da Cisco, o próprio LAPF, etc.

É bom ficar atento pra não misturar as coisas: roteamento ocorre apenas na camada 3. Então, se alguém disser que está roteando PPP ou frame-relay, já está errando de cara, pois estes protocolos são de camada 2 --- enlace.

Outra coisa a lembrar é a diferença entre protocolos roteados (ip, ipx, appletalk), e protocolos de roteamento (rip, ospf, eigrp, is-is, bgp). Os primeiros transportam dados da rede. Os últimos trocam informações entre os roteadores para que eles possam construir as tabelas de roteamento automaticamente.

Quando você decide usar um protocolo de roteamento, você não precisa levar em conta se a sua rede é LAN ou WAN, pro roteamento isso é indiferente. Você só precisa se preocupar com algumas características:
- Você usa VLSM? Se usa, não pode usar RIPv1 nem IGRP.
- Sua rede é disjunta? Redes disjuntas têm sub-redes de uma determinada rede classfull separadas por outra rede. Se sua rede é disjunta, você deve evitar o RIP, e tomar cuidados adicionais ao usar o EIGRP.
- Sua rede usa, ou pode vir a usar equipamentos que não são da Cisco? Nesse caso, você não pode usar IGRP ou EIGRP.
- Sua rede tem mais de 15 hops de diâmetro? Se tem, você não pode usar RIPv1 ou v2.
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