Android

Android

Desenvolvedores: Google/Open Headset Alliance
Fabricantes: vários (veja a lista aqui)
Plataforma de desenvolvimento: Java* (Android SDK) e C/C++ (Android NDK)
Licença: código-aberto (principalmente a licença Apache, com as contribuições para o kernel Linux em GPL2)
Última versão: Gingerbread (2.3) para smartphones, Honeycomb (3.x) para tablets
Próxima versão: Ice Cream Sandwich (4.0) otimizado para diversos dispositivos

A Android Inc. começou em 2003 como uma pequena empresa desenvolvendo um sistema operacional mobile sem grandes pretensões, baseado no kernel Linux. Em 2005 ela foi comprada pelo Google, o que gerou aqueles rumores que a gigante de buscas estaria desenvolvendo um smartphone. Mas o Google tinha projetos muito maiores para aquele sistema que eles tinham nas suas mãos, e em 2008 (cerca de um ano depois do primeiro iPhone) chegava ao mercado o primeiro smartphone equipado com aquele sistema operacional, pelas mãos da HTC.

HTC Dream, o desengonçado primeiro smartphone rodando Android

HTC Dream, o desengonçado primeiro smartphone rodando Android

Apesar do pouco sucesso dessa primeira empreitada, todos sabem o que aconteceu depois: o Android começou a receber suporte de cada vez mais fabricantes, vendendo cada vez mais até virar uma (grande) bola de neve: vocês podem ver nessa lista (incompleta) do Wikipédia a grande variedade de aparelhos dos mais diversos fabricantes. E não são só smartphones: tablets, smartbooks, eReaders, PMP (Portable Media Player, ou os famosos “MP50” aqui no Brasil), todos rodando o sistema operacional do robo verde.

Claro que a popularidade da plataforma está associada as outras coisas também. A plataforma inteira é em código-aberto, com o Google liberando de tempos e tempos novas versões no Android Open Source Project. A interface do Android é bem otimizada para telas de toques capacitivas e trouxe algumas inovações interessantes na época (como seu sistema de notificações). O Android também é bem integrado aos serviços do Google, e considerando a grande popularidade dos seus serviços de busca, e-mail, mapas, entre outros, não é difícil entender como a plataforma cresceu tanto.

Outro ponto crucial foi o suporte a aplicativos. Apesar de ser uma decisão um tanto polêmica (e uma das causas das reclamações sobre a duração de bateria do sistema e/ou performance), o fato dos aplicativos para Android serem desenvolvidos em Java permitem que eles sejam desenvolvidos rapidamente e com custos reduzidos, além de suportam uma ampla gama de processadores (existem ports do Android para ARM, x86 e até o MIPS). O Android Market também é a loja de aplicativos mais aberta entre as lojas oficiais, não tendo qualquer tipo de avaliação prévia. Se por um lado isso é bom (já que atrai mais desenvolvedores), por outro é ruim (alguém pode criar um malware e jogar no Market, mesmo que por pouco tempo).

Android Market: apesar das críticas, ele é um dos grandes motivos do sucesso do Android

Android Market: apesar das críticas, ele é um dos grandes motivos do sucesso do Android

E qual a importância do Android para o Google hoje? Vamos ver, o CEO da Android Inc. (Andy Rubin) acabou virando o vice-presidente senior do Google. No Google I/O desse ano a gigante de buscas praticamente só falou de Android. Eles já anunciaram planos de migrar o Android para os mais diversos dispositivos, incluindo a nova geração do Google TV e o ambicioso projeto Android@Home. E ainda tem o Ice Cream Sandwich, a próxima versão do Android cujo os detalhes o Google guarda a sete chaves…

Obs: Atualmente o Google não usa bem Java, e sim uma implantação própria da plataforma conhecida como Dalvik. Mas para não estender muito preferi deixar “Java” mesmo.

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