Sistemas Embarcados: a computação invisível

Sistemas Embarcados: a computação invisível

Existe uma computação oculta no mundo, ela quase nunca é notada, é sorrateira, muito furtiva, mas faz o mundo moderno girar. Através dela, celulares tocam, brinquedos alegram, automóveis andam, aviões voam e marcapassos seguem mantendo pessoas cardíacas vivas. Estamos falando dos sistemas embarcados, os computadores projetados para trabalhar nos bastidores.

Sistemas embarcados são de longe o maior uso da computação no mundo, superam em muito o número de PCs, notebooks, servidores e correlatos. Eles estão por toda parte, no seu telefone, carro, relógio, bicicleta, roteador Wi-Fi , e agora estarão até mesmo nos seus óculos (vide Google Glass)!

Creio que todos já ouviram falar em injeção eletrônica de combustível, mas poucos já realmente viram um módulo em funcionamento. Isso porque, ao contrário de computadores de propósito geral, a computação envolvida no controle de fluxo de combustível em um automóvel trabalha embarcada e com um mínimo de interação com os usuários do veículo (basicamente através dos pedais e do câmbio do carro). Eles praticamente nem notam o complexo processo por traz dessa tarefa, nem o computador responsável por ela. O mesmo pode-se dizer de quando entramos em um elevador moderno e pressionamos o botão do andar ao qual queremos chegar. O pressionar de um botão no painel do elevador gera um sinal de interrupção a ser tratada por um computador, ele então a analisa e elabora suas paradas levando os passageiros aos seus respectivos destinos. Eles nem ficam sabendo como isso foi feito ou que decisões foram tomadas pela máquina no processo.

Sistemas embarcados podem interagir ou não com usuários humanos, dependendo de seu objetivo. Ao meu ver, o bom sistema embarcado é aquele que funciona sem ser notado.

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